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Sorgo vem crescendo como opção para alimentação humana

“A Embrapa tem papel fundamental nesta área, tanto em termos de pesquisa, provendo grande parte dos recursos para o desenvolvimento das atividades do projeto, portanto com valiosa contribuição nos resultados alcançados, quanto na divulgação do uso desse cereal na alimentação humana no Brasil”. Assim, a pesquisadora da Embrapa Milho e Sorgo Valéria Queiroz resume a colaboração da Empresa na área de sorgo para alimentação humana.

Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação


Ela explica que a Embrapa Milho e Sorgo, juntamente com outras Unidades da Empresa e várias universidades brasileiras, têm trabalhado e gerado resultados científicos promissores. “Por outro lado, a partir da divulgação dos resultados do projeto, estamos conseguindo, aos poucos, convencer as pessoas de que o sorgo é sim um cereal importante para a alimentação humana, com potencial para contribuir com a segurança alimentar e nutricional”, complementa.

Vários desses resultados foram mostrados durante os três dias do 1º Simpósio Sorgo na Alimentação Humana no Brasil: perspectivas, ocorrido no final de outubro em Sete Lagoas. Para Valéria, em linhas gerais, merece destaque “o fato do sorgo ser um cereal com valor nutritivo semelhante aos demais, porém de baixo custo e com grande potencial para a produção de alimentos sem glúten, bem como alimentos com apelo funcional, devido à variedade de compostos bioativos detectados no pericarpo de diversos genótipos”.

Entre as pesquisas com potencial de gerar produtos em curto prazo, a pesquisadora destaca o desenvolvimento de processos e de produtos que tenham em sua base a farinha de sorgo e que não contenham glúten, substância que, por exemplo, os celíacos não podem ingerir.

A participação do setor privado nos trabalhos com sorgo para alimentação humana é uma aposta. No evento, foram apresentados os resultados do projeto intitulado Sorgo para alimentação humana: caracterização de genótipos quanto a compostos de interesse para a nutrição e a saúde humana e desenvolvimento de produtos sem glúten, que vai oficialmente até abril de 2014. Valéria explica que “foi discutida a possibilidade de dar continuidade às atividades desse projeto por meio de novas propostas, nas quais deverão ser incluídas novas parcerias tanto do setor público, a exemplo de outras universidades, quanto do setor privado, a exemplo de indústrias de alimentos e de sementes de sorgo”.

Portanto, há boas perspectivas de avanços nas pesquisas e nos demais trabalhos com sorgo na alimentação humana. Ponto para a Embrapa, para as várias universidades já envolvidas (Universidades Federais de Viçosa, de Minas Gerais e de São João del-Rei, Estadual de Campinas e de Brasília) e para o setor privado, que demonstra crescente interesse na área. Bom para públicos específicos, que apresentam limitações quanto à alimentação.

Fonte: Embrapa



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