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Tomate registra nova alta e sobe preço da cesta básica na cidade

Depois de um período de quedas, o tomate voltou a ser o vilão das compras. Pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais, NEES, do Centro Universitário de Sete Lagoas, UNIFEMM, registrou em outubro alta de 5,93% no custo da Cesta Básica em relação ao mês anterior. Em 2013, o aumento acumulado chega a 12,90% e representa 39,83% do valor do salário mínimo vigente no Brasil. O levantamento foi realizado em 15 estabelecimentos do município, com o custo da cesta básica indicada para a alimentação de um trabalhador adulto, constituída por 13 produtos alimentícios.

Tomate voltou a ser o vilão na cesta básica / Foto: Marcelo PaivaTomate voltou a ser o vilão na cesta básica / Foto: Marcelo Paiva

Se antes o tomate estava em queda, em outubro ele teve um aumento de 76,42% em relação ao preço do mês anterior. “Este acréscimo pode ser explicado pela mudança climática no momento da colheita e também aos baixos preços registrados para o produto nos meses anteriores”, avalia a pesquisa do NEES. Também contribuíram para a alta no custo da cesta básica a batata, 25,97%, banana caturra, 7,66% e a farinha de trigo, 4,57%. Na direção contrária, o feijão tipo carioquinha, -8,77%, o óleo de soja, -6,03% e o pote de 500 gramas da margarina vegetal, -5,59%, tiveram queda em outubro.

Mesmo com a alta, a cesta básica em Sete Lagoas ainda é 13,69% mais barata se comparada com o valor praticado em Belo Horizonte. Na capital mineira, segundo levantamento do Instituto de Pesquisas Econômicas Administrativas e Contábeis de Minas Gerais, IPEAD, os produtos tiveram uma alta de 5,16%, e pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, DIEESE, o aumento foi de 2,30%. Das 18 capitais analisadas pelo DIEESE, 15 registraram aumento no valor médio da cesta básica, assim como alta no tomate.

Já a Cesta Básica de Consumo Familiar em Sete Lagoas, recomendada para o sustento mensal de uma família com quatro pessoas, composta por 45 produtos, com 36 de alimentação, quatro de limpeza doméstica e cinco de higiene pessoal, teve uma leve alta de 1,41%. O custo desta cesta em outubro foi R$ 560,78, o que representa 82,71% do salário mínimo vigente. No acumulado do ano a variação chega a 16,32%.


Com Ascom NEES



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