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Pequenos abusos ajudam a piorar o já ruim trânsito da região central de Sete Lagoas

Como diz o ditado “tudo que é ruim ainda pode ser piorado”. Como não bastasse o aumento crescente na frota de carros que circula pelo Brasil, e Sete Lagoas segue no mesmo ritmo com mais de 100 mil veículos em circulação, a falta de educação de alguns motoristas ajudam a piorar o trânsito que há muito tempo não é dos melhores. 

Estacionamento em fila dupla, conversão em local proibido e avanço de semáforos são alguns dos exemplos que acontecem corriqueiramente na cidade que ajudam a deixar o deslocamento de veículos complicado. O pior, ou melhor, é que não é preciso nenhum investimento ou manobra complicada para mudar essa situação, apenas os motoristas obedecerem as regras e serem educados.

Motorista para em fila dupla na Emílio de Vasconcelos, no centro / Foto: Marcelo PaivaMotorista para em fila dupla na Emílio de Vasconcelos, no centro / Foto: Marcelo Paiva

Não é preciso muito para notar que uma mudança de mentalidade deixaria o fluxo de veículos mais organizado, pelos menos no centro da cidade. Em pouco mais de dez minutos circulando pela região central nossa reportagem flagrou várias situações que, se não acontecessem, deixariam o trânsito melhor.

Em uma das principais e mais movimentadas ruas do centro, a Emílio de Vasconcelos, uma motorista (foto) sem a menor cerimônia para o carro em fila dupla para o embarque e desembarque de passageiros. Enquanto isso uma longa fila se forma e ai de quem reclamar com o autor da infração. Pouco mais adiante um apressadinho avança o semáforo na Lassance Cunha com Antônio Olinto e atrapalha no cruzamento mais a frente na Dr. Avelar.

“É sempre assim, falta colaboração. As pessoas ainda não perceberam que pequenas atitudes podem mudar o ambiente que a gente vive. É aquele negócio ‘todo mundo faz, vou fazer também’”, lamenta Carlos Augusto que passa diversas vezes no centro de carro quase todos os dias da semana e que garante não parar em local proibido.

Guardas municipais e a Polícia Militar fazem rondas diárias e multam os infratores, mas é humanamente inviável “tomar conta” de todos os motoristas que passam pelo centro da cidade diariamente. Diante dos flagrantes, pelo menos dessa vez, podemos isentar as autoridades e refletir que com pequenas mudanças de comportamento podemos mudar, e muito para melhor, o trânsito da cidade e as relações com as pessoas que convivemos em sociedade.



Por Marcelo Paiva



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