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Passando a Limpo recebeu nesta sexta o novo Delegado Regional, Thiago Pacheco

O programa Passando a Limpo recebeu nesta sexta-feira (22) o novo Delegado Regional, Thiago Pacheco.

Foto: ReproduçãoFoto: Reprodução

Durante a entrevista, vários assuntos foram abordados para repassar informações sobre a segurança pública da cidade. O delegado contou, primeiramente como pretende realizar a gestão da delegacia na cidade. "Quero desempenhar um papel de excelência na gestão da Delegacia Regional de Sete Lagoas, que abarca não somente a cidade de Sete Lagoas, mas também outras 18 cidades, né? Então, é um complexo muito grande de delegacias, de municípios, uma população que supera meio milhão de pessoas, mas é um desafio gostoso e a gente gosta de aceitar." Ele explicou.

Quando foi perguntado sobre a preparação da delegacia, atualmente, para ter êxito na proteção de tantas pessoa, Thiago respondeu "Olha, eu diria que a Delegacia, propriamente dita, não estaria preparada, mas os servidores que lá se encontram, encontram-se muito preparados, sabe? Nossa equipe de delegados, de investigadores, de escrivãs, de funcionários, analistas, técnicos e os servidores da prefeitura também que tanto colaboram conosco, estão extremamente capacitados, mas o nosso maior problema em Sete Lagoas e região, é realmente o material humano. A gente tem uma ausência muito grande de material humano, e falta delegados, falta escrivâs, falta investigadores... Precisamos realmente focar nessa questão da vinda de servidores para Sete Lagoas. O problema que assola hoje a região de Sete Lagoas no contexto da Polícia Civil é a falta de pessoal. Material humano, eu repito, que nós temos é de excelência. Poucos locais que eu trabalhei, eu tive a oportunidade de trabalhar com tanta gente qualificada, tanta gente boa."

Um dos tópicos que foram falados foi a respeito da situação atual da pandemia e como o trabalho policial sofreu impacto nessa situação. "O Brasil, infelizmente, ele precisa progredir nesses aspectos culturais, coisas que a gente não vê em outros países. Um grande exemplo foi a Inglaterra, uma rainha centenária aguardando na fila o momento correto de ser vacinada. Por incrível que pareça, várias pessoas ainda na frente da rainha e ela respeitou a fila. Porque não esse exemplo ser seguido por nós aqui? Por que prefeitos tomando vacina antes do momento adequado se o prefeito comodidade, não tem nada. Tem prefeitos jovens aí né, que a gente vê, é inclusive até legal oxigenar a política, mas não é bonito também você se valer do seu cargo para conseguir benefícios pessoais." ele argumentou.

Sobre a segurança da cidade, Pacheco conta se acredita que Sete Lagoas vem se tornando um local mais tranquilo desde a sua chegada, em outubro. "Os números são passados, obviamente a gente tem que ter uma noção daquilo que nós vamos encontrar, eu tive um panorama dos últimos dez anos em formato de números. Em 2017, Sete Lagoas era a terceira cidade mais violenta do Estado de Minas Gerais, atrás de Ribeirão das Neves e Betim. Então a gente vê que é um absurdo mesmo. Os números foram melhorando, principalmente com os trabalhos de parceria, a formação da RISP também ajudou aqui bastante, deu mais autonomia à região de Sete Lagoas. Trabalho conjunto entre a Polícia Civil e Polícia Militar e Guarda Municipal, inclusive estamos nos aproximando novamente da Guarda Municipal. [...] O trabalho em conjunto é o segredo. Sozinho, ninguém chega em lugar nenhum, em conjunto a gente vai mais longe e mais rápido ainda." Ele explicou.

Além disso, várias informações foram discutidas durante o bate-papo. Para assistir o programa completo, acesse a página do Facebook do SeteLagoas.com.br!

Da Redação



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