Foi assinado na tarde dessa terça-feira, dia 17 de maio, o contrato para a construção do Hospital Regional Doutor Márcio Paulino, que será realizado no bairro Aeroporto em Sete Lagoas.
O assinatura, feita pelo Prefeito de Sete Lagoas, Mário Marcio Campolina, o “Maroca” e o representante da Construtora Waldemar Polizzi, (vencedora do processo licitatório), José Maria Magalhães; marcou o viabilização das atividades para o começo das obras em Sete Lagoas.
De acordo com o informado durante a cerimônia, o novo Hospital Regional, orçado em 47.307.935,07, terá ao todo 21.270 m², área superior aos 19.710 m² disponíveis no anterior.
Segundo o atual projeto, que será feito aos moldes do Hospital Regional de Juiz de Fora, serão construídos quatro blocos, 230 leitos, 50 leitos de UTI e nove salas na área de cirurgias, sendo que a previsão da construtora, é que o hospital ficará pronto em, no máximo, 20 meses.
Maroca afirmou que para começar as atividades, já existem R$ 39 milhões garantidos para dar o pontapé inicial na construção. Já o restante, será viabilizado por meio de uma contrapartida do município e uma possível ajuda do governo do Estado.
Conforme anunciado, após a assinatura do contrato, será feita a montagem imediata do canteiro de obras. Durante o evento, Maroca disse que a agilidade dentro do processo de construção será de extrema importância, para que o Hospital Marcio Paulino fique pronto antes mesmo do prazo, fazendo com que o atual quadro da saúde em Sete Lagoas seja melhorado. “Do jeito que está não dá mais. A saúde em Sete Lagoas está operando dentro do limite. Um exemplo disso é o Hospital Municipal, que mesmo com as melhorias não é capaz de atender a toda população”, explica.
Quanto a questão dos prazos, o representante da construtora Waldemar Polizzi, José Maria, afirmou que a empresa, responsável por grandes obras como o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais e o Palácio das Artes; está ciente da importância do hospital não só para cidade, mas também para toda região. “Nós sabemos da grandiosidade e da importância do Hospital Regional, portando a gente espera trabalhar junto com o município para que todo o cronograma de obras seja cumprido dentro do informado”.
Para isso, a construtora já anunciou que os trabalhadores irão atuar durante toda semana em um regime de 16hs horas por dia.
Em relação ao aumento da demanda após a construção do hospital e a possível superlotação do sistema de saúde dentro da cidade, Maroca disse que apesar de temer o problema, de antemão afirma que “cada município irá arcar com a sua conta”, afirma. De acordo com o prefeito, todos que chegarem à cidade, receberão tratamento igual, porém, cada prefeitura irá arcar com as responsabilidades do seu paciente.
De acordo com o anunciado, previsão é a de que o Hospital Regional atenda a uma população de 600 mil pessoas vindas de 35 cidades circuvizinhas à Sete Lagoas.
O prefeito explicou ainda que a gestão do hospital será feita em de forma conjunta entre o município, o estado, juntamente com os demais municípios que participarem do processo.
Em relação ao processo de compra de equipamentos para o funcionamento do hospital, Maroca disse que acredita que o estado irá sinalizar, juntamente com o governo federal, para que seja feito o atendimento no local. “Para gente neste primeiro momento o mais difícil não é construir, e sim e comprar os materiais para funcionamento dos Hospital Marcio Paulino. Eu acredito que para esta etapa gente vá contar com o apoio do governo Estadual e Federal para compra de equipamentos”, reforça.
Ao ser questionado sobre se concorrerá ou não à eleições do ano que vem, assim como a importância da construção do Hospital Marcio Paulino dentro da sua gestão, Maroca disse que neste momento, todas as atenções estão voltadas para as obras que serão realizadas na cidade como o hospital, a Capacitação de Água do Rio das Velhas, entre outras. Maroca, porém reconheceu que a construção do Hospital Regional durante o seu governo tem um valor significativo para a sua gestão. “Eu não posso pensar em reeleição neste ano. O que a gente precisa agora é focar nas obras que estão sendo feitas na cidade”, finaliza.
por Cíntia Rezende