A partir de amanha, dia 28 de junho, Sete Lagoas passa a contar com uma associação voltada para o estudo, pesquisa e divulgação de conhecimentos para o tratamento de crianças com síndrome de Down. A chamada Associação Ivone e Pedro Lanza, é uma entidade sem fins lucrativos voltada para a buscar de novas práticas para inclusão das crianças especiais na sociedade, por meio da vida escolar.
A iniciativa, idealizada pela pedagoga Cátia de Almeida Bastos Andrade, foi motivada pelo fato de sua filha caçula ter nascido com síndrome de Down. “Felizmente, ao longo de toda a vida da minha filha, pudemos dar a ela todo o suporte necessário para o seu desenvolvimento. Por outro lado, eu sei que os tratamentos são caros e por isso não estão acessíveis a todas as famílias”, contou a pedagoga.
Antes da associação, Cátia realizava atendimentos gratuitos voltados para crianças com dificuldade de aprendizado junto com as fonoaudiólogas Mariana Filizolla Paiva e Júnia Figueiredo e a terapeuta Ocupacional Fernanda Paula Rocha.
Com seis consultórios, a Associação Ivone e Pedro Lanza terá capacidade para atender cerca de 50 crianças individual e diariamente. No local elas terão acesso a tratamentos em psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia, terapia ocupacional, pedagogia, terapias alternativas, além de assessoria à escola.
A Associação Ivone e Pedro Lanza leva o nome de um casal que teve um papel fundamental para concretização do projeto. Conforme divulgado, o filho do casal, o empresário João Carlos de Magalhães Lanza, quem disponibilizou o imóvel que abrigará a Associação.
A casa onde seus pais viveram fica na Rua Paulo Frontin nº 673, no centro de Sete Lagoas. O local foi reformado, com a ajuda de João Carlos e também de outros empresários da cidade.
Segundo dados recentes, o Brasil tem atualmente cerca de 300 mil pessoas com a síndrome de Down, conforme informações do pediatra e geneticista Zan Mustacchi, chefe do Departamento de Genética do Hospital Estadual Infantil Darcy Vargas.
A medicina considera que a Trissomia 21, como também é conhecida, seja o distúrbio cromossômico mais comum e destaca que ele pode estar presente em pessoas de todas as raças e classes sociais, ou seja: todas as pessoas estão sujeitas a ter um filho com síndrome de Down.
da redação com informações da Assessoria da Associação Ivone e Pedro Lanza