Representantes da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG), Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, Universidade Federal de Viçosa e outras universidades discutiram em reunião, uma proposta de convênio para o desenvolvimento de um programa de pesquisa e treinamento na área de bioenergia.
A proposta foca no aprimoramento das diferentes etapas relacionadas à produção de biocombustíveis. O assunto já havia sido levantado, sendo que em maio de 2011, um acordo foi assinado entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais e Purdue, confirmando o interesse de ambas as instituições em estreitar a parceria nessa área.
Na parceria, a Embrapa Milho e Sorgo irá desenvolver cultivares de sorgo de alta biomassa para a produção de etanol de segunda geração, como forma de desenvolvimento de fontes energéticas alternativas, em ambos os países, se referindo também aos Estados Unidos, onde está instalada a Universidade de Purdue.
A Embrapa iniciou o programa de melhoramento de sorgo no início da década de 1970, com a implantação do Pró-Álcool pelo governo brasileiro. Com a eliminação dos incentivos governamentais à produção de álcool na década de 1980, o programa de melhoramento de sorgo sacarino da Embrapa também foi descontinuado, sendo retomado com o Plano Nacional de Agroenergia (PNA 2006/2011).
O programa de melhoramento genético do local desenvolveu cultivares de sorgo com alta produtividade de biomassa, com potencial de produzirem, em média, 50 toneladas por hectare de matéria seca por ciclo (período de cinco a oito meses).
da redação com informações da Embrapa