A reunião ordinária da Câmara ontem (09), contou com a presença de representantes da Comissão da Frente Voluntária Contra a Dengue, que informaram aos vereadores e populares presentes a real situação da infestação do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, em Sete Lagoas. Segundo o jornalista Mário Martins, que lidera o movimento, o Município corre sério risco de sofrer uma epidemia da doença: Segundo ele, somos a terceira cidade do interior do Estado com maior índice de infestação e casos confirmados da dengue.
Mário informou que a Comissão é composta por nove voluntários, dentre eles estão representantes da Vigilância Sanitária e da Secretaria Municipal de Saúde, além da sociedade civil organizada. O intuito é conscientizar a população sobre a importância do trabalho comunitário para efetivo controle da dengue no Município. “Para tanto estamos confeccionando faixas que estão sendo afixadas nos bairros críticos com maior índice de infestação. Com o apoio de empresas privadas, fizemos mais de dez mil panfletos, que estão sendo distribuídos por toda a cidade”, contou.
O líder do movimento também criticou os moradores que se negam a abrir as portas de suas casas para que os agentes de combate à dengue possam fazer a triagem. Da última vez que houve uma epidemia da dengue em Sete Lagoas, foram registrados 940 casos da doença clássica e 477 casos clínicos.
Índice de infestação é de 1,8% – Presente na sessão plenária, Cassiana Eudócia, coordenadora do Setor de Educação em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Sete Lagoas informou que o atual índice de infestação da dengue no Município é de 1,8%, sendo que o preconizado pelo Ministério da Saúde é de menos de 1%: “o número de agente hoje está reduzido devido à intensa rotatividade, mas mesmo assim afirmo que temos atuado visitando casa por casa com intensificação dos trabalhos nos bairros críticos”, garantiu. Cassiana reforçou a importância de o morador abrir a porta da sua residência para os agentes: “90% dos focos do mosquito estão dentro das casas, por isso é fundamental que os agentes entrem dentro delas quantas vezes forem necessárias”.
Fonte: Secretaria Especial de Comunicação da Câmara Municipal