Na quarta-feira, 19 de outubro, foi realizada reunião entre o Sind-UTE e a Secretaria de Estado da Educação. A reunião teve início às 10h e durou até às 19h30. O objetivo foi discutir as situações funcionais da categoria em função da greve. Na ocasião, estavam presentes a secretária de Estado da Educação, Ana Lúcia Gazzola, e Antônio Noronha, subsecretário de Gestão de Recursos Humanos. Além de questões funcionais, foram abordados outros assuntos. O sindicato questionou sobre a data para pagamento do prêmio de produtividade. De acordo com o Sind-UTE, foi informado ao setor que o governo permanece sem data definida para o pagamento com a justificativa de dificuldades financeiras.
Quanto ao pagamento dos salários, ficou definido que no mês de dezembro haverá o pagamento, com o desconto de metade das faltas de setembro, mas também será feito o pagamento das reposições realizadas, porém, em janeiro.
O Sind-UTE informou que o processo de negociações está cada vez mais complicado. O setor buscou ao máximo retirar as punições impostas aos professores que aderiram à greve. Na reunião ficou definido que os profissionais substitutos contratados durante a greve serão imediatamente desligados e que os designados que aderiram à greve poderão concorrer a nova designação sem qualquer restrição por ter participado do movimento. Ficou definido ainda que as faltas de greve não poderão ser transformadas em falta comum. Também o valor do pagamento da falta da greve já descontada considerará o fim de semana (descanso semanal remunerado) fazendo com que o mesmo valor descontado seja reposto. O 13o. salário será pago integralmente, não sendo feita nenhuma proporção de pagamento em função da greve.
O Sind-UTE orienta à categoria que o melhor a ser feito é iniciar o processo de reposição das aulas. Apesar da questão da manutenção do salário não ter se resolvido, o sindicato considera que precisa avaliar e definir estratégias para a continuidade da luta e conquista do desejado Piso Salarial.
Da redação, com informações do Sind-UTE