O alerta foi dado pelo Ministério da Saúde, no final de novembro: Sete Lagoas é um dos sete municípios mineiros que mais precisam se preocupar com a infestação pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Essa preocupação tem como fundamento o resultado do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), que mapeou os criadouros do mosquito e detectou índices realmente alarmantes de infestação na cidade.
Em Minas Gerais, o ministério aplicou o LIRAa em 24 municípios. Sete Lagoas figura entre os que apresentam quadro mais preocupante, ao lado de Coronel Fabriciano, Governador Valadares, Ipatinga, Ribeirão das Neves, Timóteo e Vespasiano. Num comparativo, o índice em Sete Lagoas pulou de 0,2 em 2007 para 1,8 em 2008.
Ely Alves explica que desde a publicação do último LIRAa, mesmo com número reduzido de agentes, a secretaria municipal tem intensificado o tratamento químico nos imóveis infestados e a destruição de focos em borracharias, ferro-velho e siderúrgicas. “A secretaria percorre os 137 bairros de Sete Lagoas, num total de quase 92.300 imóveis. Mas o melhor agente é o morador. Infelizmente, alguns moradores ainda recusam a entrada do servidor público”. O diretor lembra que no início deste ano a Promotoria Pública precisou ser acionada para permitir o trabalho dos agentes em alguns imóveis.
Bairros mais infestados, segundo o levantamento da SMS
Santa Rita de Cássia 13% dos imóveis
Esperança 12,8%
Jardim Angélica 11,1%
Jardim Arizona 9,8%
Orozimbo Macedo 9,3%
Henrique Nery 8,3%
Canadá 6,7%
Planalto 6,7%
Ouro Branco 6,3%
Montreal II 6,3%
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