O Sindicato da Educação em Sete Lagoas (Sind-Ute) informou, por meio de sua página, que os servidores da rede estadual começaram desde a última quarta-feira (16), uma redução da jornada de trabalho nos três turnos das escolas.
A redução acontece até o dia 18 de novembro, sendo que nessa quarta houve uma reunião para decidir a ação, além de avaliar os rumos da discussão com o Estado.
Hoje (17) haverá ainda uma reunião com a comunidade escolar e nessa sexta o Sind-Ute participa de uma assembleia às 17h, no SIND-UTE/Sete Lagoas para discutir o pagamento do piso salarial.
Aprovada há mais de três anos, a lei nacional do piso do magistério ainda não é cumprida em pelo menos 17 das 27 unidades da Federação.
Conforme texto aprovado, a legislação prevê um mínimo de R$ 1.187 a professores da educação básica pública, por 40 horas semanais, excluindo as gratificações.
A lei também assegura que os docentes passem ao menos 33% desse tempo fora das aulas, para poder atender aos estudantes e preparar as aulas.
Em nota, o governo de Minas informou que, desde janeiro de 2011, foi implantada no Estado, uma modalidade de remuneração, denominada subsídio pela Constituição Federal, para todos os profissionais da Educação.
Com isso, 23% dos professores de educação básica tiveram um aumento de mais de 40% em suas remunerações finais; 41% receberam um reajuste entre 10% e 40%.
Ainda de acordo com o informado, atualmente, 70% dos servidores da educação do Estado recebem por essa modalidade, cuja remuneração inicial é de R$ 1.122,00 por 24 horas semanais para professores com nível médio de escolaridade – um valor 57% superior ao piso nacional do MEC, que é de R$ 1.187,00 para uma jornada de 40 horas semanais.
por Cíntia Rezende