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O secretário de Defesa Social, Maurício Campos Junior, disse que a integração entre as polícias possibilitará maior capilaridade à Polícia Federal e aumentará a capacidade de recolhimento de armas de fogo que, mal utilizadas, podem constituir um fator de aumento da criminalidade no Estado. “Além do trabalho integrado com a Polícia Federal, os resultados com a redução de homicídios ou mortes é algo que vamos perceber em breve”, acredita o secretário.
Na capital e interior serão implantados postos avançados de recebimento de armas, facilitando o deslocamento das pessoas para colaborarem com a campanha. “Criamos a condição ideal para que todos possam entregar suas armas próximo à sua residência”, ressaltou o secretário. Pelo convênio, as polícias Militar e Civil se encarregarão de levar o armamento recolhido para Polícia Federal, que o encaminhará para o Exército Brasileiro, onde será destruído.
Em campanha similar, foram entregues cerca de 30 mil armas entre 2003 e 2005. De janeiro a novembro deste ano, a Polícia Federal recebeu aproximadamente 1.100 armas, entregues voluntariamente. Outras 6.700 foram encaminhadas para registro.
Esta nova etapa da campanha também prevê indenização de R$ 100 a R$ 300 para quem entregar arma de fogo, dependendo do modelo e calibre. As entregas são voluntárias e sem prazo para serem realizadas. Para transportar a arma até um dos postos de coleta, o interessado que não tem o registro e o porte deverá preencher uma Autorização para Trânsito de Arma de Fogo, que pode ser retirada nas unidades policiais. Para aqueles que quiserem continuar de posse da arma de fogo, o recadastramento deverá ser feito até o dia 31 de dezembro de 2008. “O interesse em recadastrar o cidadão é para saber que a arma existe, a quem pertence e o local onde se encontra. A partir de janeiro de 2009, quem não optou pela regularização estará na ilegalidade”, alertou o delegado da Polícia Federal, Daniel Fontini.