O empresário sete-lagoano Washington Lobato, proprietário da Farmácia Lobato, afirma que vai aguardar o parecer formal da Justiça, para depois se pronunciar formalmente quanto à acusação da prática ilegal da medicina e da atuação como farmacêutico.
De acordo com a reportagem exibida no Jornal Alterosa, um produtor teria entrado na farmácia e com uma câmera oculta, teria feito imagens referentes ao atendimento realizado no local.
Por telefone, nossa equipe de reportagem chegou a falar com Washington. Ele disse, que diferente do mostrado pela matéria, publicada no último dia 8 de dezembro, ele “indica” medicamentos que não precisam de receita médica e que podem ser consumidos por qualquer pessoa.
Ele afirmou também, que assim como informado, ele não possui certificado de farmacêutico, porém, que sua atuação no local é semelhante a de um atendente da rede. “Não há problema quanto ao meu atendimento. Mesmo assim, eu vou aguardar um parecer formal sobre a situação para me pronunciar melhor”, afirma.
No estabelecimento, o repórter teria recebido uma espécie de consulta não cobrada. Na ocasião, Washington teria concluído que o homem estaria com infecção intestinal. Ele teria lhe passado uma dieta, além de receitar quatro medicamentos. A reportagem afirmou também que o dono da farmácia teria emitido uma guia para realização de exames em uma clínica particular.
Na matéria, a Alterosa afirmou, que o delegado regional de Sete Lagoas assistiu as imagens feitas pela reportagem. A publicação informou também, que irá a delegacia para investigar o possível crime.
A denúncia surpreendeu os moradores da cidade, acostumados com o atendimento feito pelo empresário. A alegação dada por muitas pessoas é que com a superlotação e as frequentes dificuldades de se receber atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), uma alternativa mais rápida, seria recorrer a serviços como oferecidos por Washington.
Da redação