É grave o estado de saúde da mulher que abandonou um dos filhos recém nascido num lote em Sete Lagoas. As informações foram divulgadas por meio da assessoria de comunicação do Hospital Nossa Senhora das Graças.
Segundo informado, a mulher teve infecção e continua internada por tempo indeterminado. Ainda hoje, ela será submetida a exames para nova avaliação médica. Apesar do estado de saúde da mãe, os bebês estão bem. Eles respondem bem ao tratamento, sendo que a previsão é que eles permaneçam no HNSG por um mês.
A mulher, que deu a luz a um dos bebês, e o abandonou logo em seguida, estava grávida de gêmeos. Na última terça-feira (6), a mulher entrou em trabalho de parto, e deu a luz ao segundo bebê. Após o parto, a equipe médica notou que a mãe estava com duas placentas, sendo que uma delas, estava com parte de cordão umbilical. Com a polícia, ela confessou ter abandonado o filho. A criança foi encontrada por três operários que trabalhavam em uma obra, de um hospital no Bairro Aeroporto. O bebê foi socorrido por militares do Corpo de Bombeiros.
A mulher não foi presa porque na ocasião, ela estava internada na unidade de saúde da cidade, sendo que o prazo para o flagrante já havia acabado. De acordo com informações da assessoria de imprensa do Hospital Nossa Senhora das Graças, a criança abandonada pesa 1,450 kg e nasceu prematura. O outro bebê que nasceu posteriormente, pesava 1.760 kg. Os dois bebês ainda estão em observação na pediatria da unidade de saúde e, assim que receberem alta, irão ficar sob os cuidados do Conselho Tutelar da cidade, que vai decidir quem irá ficar com a guarda deles.
Segundo informações da assessoria de imprensa do Hospital Nossa Senhora das Graças, em abordagens da equipe multiprofissional do hospital, como os setores de Serviço Social, Enfermagem e Psicologia, que colheram relatos do Pai e desta Mãe, a paciente afirmou que o bebê encontrado também seria dela.
O pai das crianças alegou que não tinha conhecimento da gravidez e que a relação dos dois passava por problemas. Já a mãe, acrescentou que estava em tratamento psicológico e que tem ciência de que poderá responder por crime. Por meio do Serviço Social, o Conselho Tutelar foi acionado e informou que a guarda das crianças será judicial, porém, até o momento, não foi recebido nenhum comunicado formal do órgão.
Da redação, com informações do HNSG