A secretaria de Transporte e Trânsito em Sete Lagoas, junto a empresa de transporte Turi, informou que desde essa quinta-feira (1), reforçou o quadro de veículos para suprir a demanda de carros após a retirada de 12 alternativos da empresa Cooperseltta de circulação (veja matéria).
Conforme informado pelo presidente da empresa, Roberto Samuel, os funcionários trabalham em regime de plantão para atender as mais de 5 linhas afetadas com a retirada dos carros. Alguns bairros prejudicados são São João, Itapoã, Montreal e BernardoValadares.
Além de disponibilizar os veículos, a empresa também informou que diminuiu o tempo de espera dos carros nos pontos de ônibus. “A população não precisa preocupar porque nós vamos resolver o problema aumentando o número de veículos nas linhas prejudicadas”.
A medida de reforçar os itinerários listados veio devido a retirada de circulação de 12 veículos, após constatadas irregularidades e vendido os oito anos válidos para utilização dos carros.
Segundo a legislação atual, nenhum veículo pode circular após oito anos de uso, sendo que, a maioria dos carros apreendidos superavam o prazo em um ou dois anos. Conforme explicado pelo secretário de Transporte e Trânsito, Caio Valace, durante a fiscalização, que também foi feita nos ônibus da empresa Turi, apesar de alguns veículos apresentarem grande desgaste, somente os carros da Cooperseltta foram notificados por estarem irregulares.
Ao todo, foram 16 notificações, sendo que, em quatro casos os responsáveis pelos carros se comprometeram a ficar em dia com a situação. Nos demais, a secretaria entendeu que não há como continuar as ações dentro de Sete Lagoas, tendo em vista o alto risco de acidentes.
Após a apreensão, será aberto um processo criminal e administrativo contra a Cooperselta, que deverá regulamentar sua situação. Além disso, haverá multa e autuação.
Entramos em contato com a Cooperseltta e fomos informados que o presidente de cooperativa, juntamente com outros funcionários dariam um parecer sobre a situação, porém até o momento ninguém se pronunciou sobre o assunto.
Por Cíntia Rezende