Sete Lagoas se prepara para as comemorações do Dia do Ferroviário, que será lembrado no próximo dia 30 de abril.
A data também faz parte da história de Sete Lagoas, já que a cidade teve seu crescimento urbano e social marcado pela ferrovia. Na ocasião, será feito uma homenagem aos ferroviários que atuaram em prol do município.
No dia 26 de abril, quinta-feira, às 18h, no Galpão do Museu do Ferroviário, será exibido o documentário História nos Trilhos, dirigido pelo publicitário Gustavo Oliveira. O documentário conta um pouco mais da história da Ferrovia em Sete Lagoas na visão daqueles que participaram ativamente da construção desse passado: os próprios ferroviários.
O Museu do Ferroviário da cidade funcionou até a década de 1990, a Estação da Estrada de Ferro Central do Brasil. A linha férrea traçou um novo vetor de desenvolvimento urbanístico para a cidade, com o aumento populacional se voltando para o bairro e Lagoa da Boa Vista e adjacências. Até então, Sete Lagoas tinha seu mapeamento quase que unicamente vinculado à região da Igreja de Santo Antônio, de onde o município se originou de fato.
Com as mudanças e o fim da linha, mais especificamente após o ano 2000, a cidade passou a abrigar o Museu do Ferroviário, que guarda um grande acervo referente a implantação e permanência da RFFSA – Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima.
Hoje o acervo é composto por fotografias, quepes, arquivos, registros de funcionários e um grande número de ferramentas. Em sua área externa, encontra-se em permanente exposição um antigo vagão escola da RFFSA, além das locomotivas 1015 e 07, tombadas pelo Conselho Municipal de Patrimônio em 2007.
A primeira linha férrea do Brasil, a estação de Sete Lagoas foi inaugurada em 12 de setembro de 1896. A construção de pedra, cimento, areia e forro de madeira de pinho de riga, de origem belga, marca a fase de grande expansão e desenvolvimento local. A Estação de Ferro Central do Brasil possuía, em Sete Lagoas, galpões que abrigavam as oficinas de montagem e reparos, e onde se fabricavam, mediante a necessidade, vagões e ferramentas.
As ações em comemoração a data, acontecem por meio da direção dos Museus, juntamente com a Prefeitura Municipal/Secretaria de Cultura e Comunicação Social.
por Secom/Prefeitura de Sete Lagoas
![A ancestralidade do povo preto é tema de um registro audiovisual inédito em Sete Lagoas. O podcast “A africanidade das raízes do Mestre Alexandre Kisá” contará a história do sacerdote e de uma cultura que está morrendo aos poucos.Alexandre, candomblecista e umbandista, além de agente cultural, fala das ligações africanas e afro-brasileiras com a cultura das ervas medicinais, muito comum em nosso país. “Eu e o Leandro [Rezende, produtor musical e que também atuou na captação de áudio] pensamos esse projeto justamente com o intuito de fazer um resgate de uma cultura que é importante para todos nós, e que, infelizmente, está se perdendo. Por sorte ainda temos guardiões dessa cultura como Pai Alexandre”, conta Jordana Sido, produtora executiva do projeto.🔜 LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO setelagoas.com.br, link nos stories
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