Segundo pesquisa realizada pelo NEES, Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais do Centro Universitário de Sete Lagoas – UNIFEMM, o custo da cesta básica restrita no município, representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação (definida pelo Decreto Lei 399/38) e, no último mês, o valor da cesta básica atingiu R$219,32 (duzentos e dezenove reais e trinta e dois centavos), registrando uma variação positiva de 2,57% em relação ao mês anterior.
Em maio, semelhante ao registrado para a capital, o município apresentou variação positiva no preço da cesta básica. Neste mês, 15 das 17 capitais pesquisadas pelo DIEESE registraram aumento nos preços médios.
O Tomate foi o maior responsável por esta variação, com acréscimo de 32,82% no preço. Em seguida está a o Feijão Tipo Carioquinha (8,20%), a Batata (7,98%) e o Arroz (5,83%). A variação acumulada desta cesta nos últimos 12 meses foi de 0,66% e no ano foi de 2,40%.
A cesta básica sete-lagoana está 17,69% mais barata em comparação à cesta básica de Belo Horizonte (R$266,40), pesquisada e divulgada pelo IPEAD, e 17,22% mais barata que a cesta pesquisada e divulgada pelo DIEESE para a capital (R$ 264,95).
Na comparação com o mês anterior, de acordo com os estudos do IPEAD, houve variação positiva de 2,67% no custo da cesta de Belo Horizonte. Já as pesquisas elaboradas pelo DIEESE registraram aumento de 2,38% no valor da cesta.
A pesquisa é realizada, mensalmente, em quinze estabelecimentos do município. A CBCF, recomendada para o sustento mensal de uma família com quatro pessoas, é composta por 45 produtos, sendo 36 de alimentação, 4 de limpeza doméstica e 5 de higiene pessoal. A CBCR, indicada para a alimentação de um trabalhador adulto, é constituída por 13 produtos alimentícios.
Da redação, com informações do NEES