O projeto estruturador do Estado de Minas Gerais, Rede de Formação Profissional Orientada pelo Mercado, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) é o maior programa de inclusão digital do país. Até dezembro de 2008, mais de 350 mil pessoas foram beneficiadas com acesso à internet banda larga e foram emitidos cerca de 290 mil certificados de cursos oferecidos nos Centros Vocacionais Tecnológicos (CVTs) e Telecentros. Atualmente, 29 mil alunos estão sendo capacitados.

Cumprindo com os objetivos de disponibilizar uma estrutura de informática e telecomunicações, capacitar profissionais visando mudar o mapa da exclusão em Minas e fortalecer o desenvolvimento regional, priorizando a vocação própria dos municípios, o programa oferece cursos de Informática, profissionalizantes, comportamentais e gerenciais. A estrutura dos CVTs funciona, ainda, como ferramental para o projeto Fomento à Cultura Empreendedora.
Focado na capacitação de empresários, universitários e jovens estudantes do ensino fundamental, em 2008, 402 pessoas foram atendidas em 29 municípios mineiros. A ação resultou, também, na elaboração de 58 planos de negócios. O objetivo deste projeto é incitar o surgimento e o desenvolvimento do pensamento e do perfil empreendedor nos cidadãos mineiros.
Segundo o subsecretário de Inovação e Inclusão Digital, Vicente Gamarano, a Rede de Formação Profissional Orientada pelo Mercado teve um ano de resultados bastante significativos. “Foi um período marcado por uma ação mais focada na implantação de unidades em regiões menos favorecidas do Estado, cumprindo determinação do Governo de Minas. Fechamos o ano com 78 CVTs e 454 Telecentros implantados. Vencida essa etapa, o objetivo para 2009 é atuar no direcionamento dos cursos oferecidos e fortalecer o vínculo com instituições de ensino”, afirma. O subsecretário explica que as atividades serão ainda mais focadas nas exigências do mercado de trabalho.
Uma pesquisa de monitoramento de egressos foi iniciada no segundo semestre de 2008. Os dados serão utilizados para quantificar os resultados do projeto e direcionar o foco da ação. “Foi a primeira vez que realizamos um estudo como esse. Não tínhamos informação de qualidade antes deste trabalho. A partir de agora teremos como avaliar com mais clareza os benefícios de todo o programa, a localização dos formandos, áreas com maior demanda, conversão em emprego e renda e, finalmente, poderemos redirecionar nossas ações”, avalia Gamarano.
AGÊNCIA MINAS