No último fim de semana, faleceu em Sete Lagoas dona Dulce Ana Teobaldo (dona Inhá), Rainha Conga de Sete Lagoas. As causas foram naturais. O falecimento ocorreu na madrugada de domingo, de acordo com informações do presidente da Associação Regional dos Congadeiros de Sete Lagoas. “A entidade lamenta esta perda”, disse, com tristeza, João Roque.
O vereador, professor e historiador Dalton Andrade (PT) lamentou a morte da Rainha Conga. O parlamentar protocolou, na Câmara Municipal, moção de pesar aos familiares de “dona Inhá, um ícone da cultura popular que Sete Lagoas perde e deixa saudades”, afirma.
Durante três décadas dona Inhá exerceu o reinado em Sete Lagoas. Nos anos 1960, ingressou na Guarda de Congo do Mestre Ananias, do antigo bairro Garimpo, hoje bairro Santa Luzia, de acordo com o historiador e especialista em Cultura Afrobrasileirpela PUC Minas, Cláudio Henrique Pereira Machado. Em 1965, a guarda muda de nome. Passa a ser denominada de Santa Efigênia, organizada pelo Sr. Osvaldinho. É neste momento que a imagem de dona Luciana Teobaldo firma-se na história do Congado. Na condição de Rainha Conga, sua residência, situada à rua Matozinhos, 360, no Santa Luzia, passa a ser sede do movimento, muito provavelmente pela proximidade com a igreja de mesmo nome, localizada a poucos quarteirões de sua casa. Dona Inhá foi velada por centenas de congadeiros e sepultada no domingo, às 16h30, no Cemitério Santa Luzia.
Da redação, com informações de Gabinete do vereador Dalton Andrade