O Secretário Municipal de Saúde, José Carlos Orleans, afirma não estar preocupado somente com o índice de infestação do mosquito da dengue na cidade (4,3%), mas também com o grande número de funcionários existentes no setor. Segundo ele, de 2.250 servidores na Saúde, 1.400 deles são contratados. Os cortes já começaram. “De junho a novembro do ano passado foi uma farra, foram feitas várias nomeações e até criação de cargos. É gente demais e qualidade de menos”, afirma.
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Para Orleans, a Secretaria de Saúde está desarticulada. “Quando assumi, cada um fazia o que achava o que é certo. Mas quem trabalha em Saúde tem que saber que a prioridade, o objetivo, é atender o paciente que chega. Estamos perdidos se o funcionário achar que o serviço público é privado”, conta. Orleans conta que a máquina está inchada. “Tem funcionário que ganha um salário astronômico e outros muito pouco. Não tem como melhorar salários se não houver o enxugamento da folha”, completa.
Da redação