O mercado de trabalho sete-lagoano registrou, em outubro de 2012, variação relativa de 0,58% em relação ao estoque de assalariados de setembro, quando haviam sido registrados 53.241 empregos formais. No acumulado do ano, já foram criadas 2.065 vagas líquidas pelo município.
De acordo com pesquisas realizadas pelo NEES (Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais) do Centro Universitário de Sete Lagoas – Unifemm Sete Lagoas esteve entre os municípios mineiros com melhor desempenho na geração de vagas, ficando em 12º lugar no ranking estadual de geração de empregos. O saldo positivo de 308 vagas formais em outubro no âmbito municipal é resultado das admissões que somaram 2.266 vagas e das demissões que foram 1.958 no período.
Assim, o mercado de trabalho sete-lagoano registrou, em outubro de 2012, variação relativa de 0,58% em relação ao estoque de assalariados de setembro, quando haviam sido registrados 53.241 empregos formais. No acumulado do ano, já foram criadas 2.065 vagas líquidas pelo município.
Em outubro, apenas 01 setor registrou destruição de vagas – o setor de Agropecuária, destruição de 02 vagas. Considerando-se registros nulos, cita-se que 02 dos 08 setores analisados não registraram movimentação de vagas no 10º mês de 2012. Neste mês, o setor de Indústria de Transformação destacou-se na criação de 139 vagas no setor de Indústria de Transformação, seguido pelo setor de Serviços, criação de 89 vagas, setor de Comércio, geração de 44 postos, setor de Construção Civil, criação de 37 vagas e o setor de Extrativa Mineral que foi responsável pela criação de 01 vaga líquida. No setor de Indústria de Transformação, o ramo Indústria do Material de Transportes foi o que mais se destacou entre os subsetores, geração de 83 postos formais.
Apesar da criação de 308 vagas em outubro, este desempenho resultou na queda do município no ranking estadual de geração de empregos dos municípios com mais de 30 mil habitantes, passando da 9ª posição para a 12ª.
No acumulado do ano, o país já registrou criação líquida de 1,68 milhão de vagas. Considerando a criação dos 66 mil postos de trabalhos deste mês, ressalta-se a criação de 49 mil vagas oriundas do setor de Comércio. Já o setor que mais destruiu vagas no país foi de Agropecuária, 20 mil postos formais. Esta alta destruição de vagas deste setor se deve principalmente ao desempenho do cultivo do café nos estados de Minas Gerais e São Paulo e da uva em Pernambuco e Bahia – resultados relacionados à sazonalidade.
No Brasil, cinco, dos oito setores de atividade econômica analisados pelo Caged, registraram destruição líquida de vagas em outubro. Esta foi a segunda maior baixa nos últimos dez anos para o mês, ficando a frente somente do ano de 2008, quando foi registrada criação de 61 mil vagas líquidas. O diretor do Departamento de Emprego e Salário do Ministério do Trabalho, Rodolfo Torelly afirma que a rotatividade está alta no país. Segundo o diretor devem ser criadas 1,4 milhão de vagas com carteira assinada em 2012 – a previsão era de que 1,5 milhão de empregos criados. Ressaltou ainda que, tradicionalmente, há mais demissões do que contratações em dezembro de cada ano.
Fonte: Unifemm