Conforme pesquisas realizadas pelo NEES (Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais) do Centro Universitário de Sete Lagoas – UNIFEMM, o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) das famílias de rendimento mensal entre 1 e 8 salários mínimos, sofreu variação positiva de 1,16% em dezembro de 2012. No acumulado dos últimos 12 meses o aumento foi de 7,76%.
Os resultados foram obtidos mediante comparação entre os preços médios praticados entre 01 e 31 de Dezembro de 2012, com os preços médios praticados no período de 01 a 30 de novembro do mesmo ano.
Em dezembro, dentre os dezesseis itens agregados que compõem o IPC/Alimentação, destacam-se o acréscimo de 7,75% no preço de Farinhas, Féculas e Massas, de 7,30% no preço das Aves e Ovos, de 6,82% no preço de Carnes e Peixes Industrializados. Em sentido oposto, verifica-se que houve queda de -13,48% no preço de Tubérculos, Raízes e Legumes e de -9,04% no preço das Frutas.
No acumulado ao ano, verificou-se a alta variação positiva no preço do Sale Condimentos: cerca de 90%. Já a maior variação negativa registrada para o acumulado, ocorreu no grupo de Frutas, -12,57%, o que contribuiu com -0,21pontos percentuais. Desta forma, considerado o mês de dezembro, a maior variação foi verificada no grupo de Farinhas, Féculas e Massas (7,75%), contribuindo com 0,11 pontos percentuais no IPC.
Para melhor compreensão, tomamos como exêmplo o Feijão Carioca que apresentou variação mensal positiva de 16,80%, em relação ao mês anterior, ou seja, o gasto com este produto, contou com um aumento médio de 17% em relação ao mês anterior. Esta variação do Feijão Carioca contribuiu no resultado final do IPC. Na estrutura de pesos, conforme pesquisa do Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais do UNIFEMM, o gasto com o produto representa 6,64 % da estrutura de gasto das famílias pesquisadas. Da mesma forma, observe a variação negativa de -32,39% no preço médio do Quiabo no mês atual, em relação ao mês anterior, contribuindo com -0,08 pontos percentuais no IPC, em razão de seu peso estimado na tabela em anexo de 0,35% na estrutura de gastos das famílias. Veja as tabelas:
Da Redação, com informações de NEES