O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, registrou criação de 2.613 vagas de emprego formal no município em 2012. Distinto ao registrado para o ano, Sete Lagoas apresentou em dezembro destruição de 177 vagas formais. Esta destruição de vagas no mês resultou em queda de sua colocação entre municípios no ranking estadual de geração de empregos dos municípios com mais de 30 mil habitantes. Sete Lagoas deixou a 4ª posição para ocupar a 57ª posição.
O estado de Minas Gerais pelo quinto mês consecutivo registrou destruição de vagas, 57.042 em dezembro. A destruição de postos formais em série no último semestre de 2012 resultou no baixo registro de vagas para o ano (145.929 postos), quando comparado com 2011, queda de cerca de 30%. No Brasil criou-se em 2012, 1.301.842 postos formais.
País cria 1,3 milhão de vagas em 2012
O Brasil registrou, em 2012, criação líquida de 1,3 milhão de empregos formais. Este é o menor saldo desde 2009. Em dezembro, a destruição de vagas no país foi equivalente a 496.944 postos formais. Considerando-se ainda este mês, ressalta-se que a queda na geração de empregos foi generalizada no país, as maiores perdas no mês de dezembro foram verificadas no estado de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, destruição de respectivamente, 185 mil, 57 mil e 43 mil postos.
Já na análise acerca das estatísticas do ano de 2012, a região Sudeste se destacou entre as demais regiões do país, dos 1,3 milhão de postos de trabalho registrados como criação líquida, aproximadamente 655 mil foram oriundos dos estados que compõem a região.
No país, o setor de Serviços se destacou entre os demais no ano de 2012, registrou criação de 666 mil postos de trabalho formais, seguido pelo setor de Comércio, 372 mil postos, o setor de Construção Civil, 149 mil e o setor de Indústria de Transformação, 86 mil. Já o setor de Administração Pública registrou a mais baixa criação de postos formais no país, 1.494 vagas.
Estado de Minas Gerais é o 3º em geração de vagas no país
Como citado, a região Sudeste se destacou entre as demais regiões no ano de 2012. Semelhante, o estado de Minas Gerais registrou resultados significativos, devido a este resultado, o estado se destacou entre os demais. Considerando geração de vagas, criou em 2012, 145.292 postos formais de trabalho. Assim compôs o ranking nacional, quando considerado estados brasileiros, colocando-se em 3º lugar na geração de vagas em 2012, ficando atrás somente dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, que criaram respectivamente, 336,4 mil postos e 148,8 mil postos neste ano.
Apesar deste desempenho positivo em 2012, Minas Gerais registrou decréscimo de 30% na criação líquida de vagas quando comparado ao ano de 2011.
Como citado, pelo quinto mês consecutivo o estado registrou destruição de vagas, 57.042 postos – no mês de agosto foram destruídos 2.787 postos, em setembro, 1.180 postos, em outubro, 5.039 postos e em novembro, 4.435 postos. De acordo com informações do CAGED, a alta destruição de postos de trabalho que marcam o mês dezembro no estado é oriunda de motivos sazonais, como entressafra agrícola, férias escolares e esgotamento da bolha de consumo no final do ano, além de fatores climáticos.
Sete Lagoas registra criação líquida de 2.613 postos de trabalho em 2012
Em 2012 foram criados 2.613 postos formais no município de Sete Lagoas. Neste ano o mês de julho se destacou entre os demais, resultado oriundo do aumento nas contratações nos setores de Indústria de Transformação e de Construção Civil no período.
O saldo negativo de 177 vagas formais em dezembro no âmbito municipal é resultado das admissões que somaram 1.894 vagas e das demissões que foram 2.071 no período. Assim, o mercado de trabalho sete-lagoano registrou, em dezembro de 2012, variação relativa de -0,33% em relação ao estoque de assalariados de novembro, quando haviam sido registrados 53.937 empregos formais (sem ajustes).
Dentre os setores, destacaram-se neste ano de 2012, o de Indústria de Transformação, que registrou criação líquida de 884 postos formais no ano, seguido pelo setor de Construção Civil, 770 postos formais, o setor de Serviços, 539 postos, o setor de Comércio, 399 postos, o setor de Agropecuária, 16 postos e nove postos foram criados pelo setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública. O setor de Administração Pública registrou saldo nulo, já o setor de Extrativa Mineral destruiu, em 2012, quatro postos formais.
Apesar da Crise Econômica na Zona do Euro, o Brasil se portou de forma positiva, afinal parte do que se produz é exportado à países que foram assolados pela crise.
No país houve um movimento de expansão nas estatísticas que envolvem a geração de empregos, apesar de estar em ritmo de crescimento mais desacelerado, quando comparado à anos anteriores. No município a situação é semelhante. Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Brizola Neto, os dados demonstram que o mercado de trabalho respondeu de forma positiva aos efeitos da crise. “O Brasil investiu no setor produtivo e isso proporcionou a geração de 1,3 milhão de empregos, que atendeu aos anseios da população economicamente ativa brasileira”, explicou. Brizola Neto ainda afirmou: ”O importante é que mesmo em um cenário de crise, o mercado de trabalho gerou saldo positivo que atende as pessoas que entram todo ano no mercado de trabalho. Isso garantiu taxas plenas de emprego nas regiões metropolitanas”.
O ministro destacou ainda que o governo adotou medidas para driblar estes efeitos como queda da taxa de juros e as desonerações diretas e indiretas, além disso, investimento em obras de infraestrutura no ano de 2012 e aponta ainda as projeções para 2013. Baseado em estimativas macroeconômicas o governo prevê criação de 2 milhões de vagas para o próximo ano.
Com informações de Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais Unifemm