A Companhia de Desenvolvimento de Sete Lagoas, CODESEL, órgão municipal que está responsável pela capina e limpeza do município não conta mais com custodiados para o serviço de limpeza da cidade. O órgão suspendeu convênio (veja AQUI) que havia firmado com a Secretaria de Estado de Defesa Social, SEDS, para cessão de 70 homens para trabalharem na limpeza.
A justificativa do presidente da Codesel, Magela Martins, para o cancelamento do convênio foi que apenas 22 custodiados foram cedidos, esse número depois baixou para sete, inviabilizando a parceria. Outro motivo, não confirmado nem negado pela prefeitura, também pode ter sido determinante para o fim do curto convênio. Uma denúncia garante que um custodiado fugiu do ônibus que fazia o transporte do pessoal quando chegavam para um serviço de limpeza no bairro Industrial.
Atualmente a Codesel trabalha com 200 profissionais que se dividem em equipe. Os trabalhos estão agora nas principais ruas e avenidas de acesso à cidade. As vias Castelo Branco (entrada do município pela BR 040), Perimetral, Cachoeira da Prata, dentre outras, estão sendo priorizadas nesta semana. “Todas as escolas municipais já foram limpas e agora estamos fazendo um trabalho de dentro para fora, como exigiu o prefeito”, afirma Magela Martins, presidente da Codesel.
Os profissionais fazem a capina, limpeza de bocas de lobo, de sarjetas e retiram todo o excesso de mato que tem sido encontrado em todas as vias do município. “Para agilizar o trabalho conseguimos uma roçadeira hidráulica articulada que faz o trabalho de 70 homens”, revela Martins. O recolhimento do lixo residencial e comercial continua a ser feito por empresa contratada pelo município.
As reclamações de moradores do Iraque e do Kuwait levaram a Secretaria Municipal de Obras Públicas a demolir e limpar todo o entulho das casas de assentamentos irregulares e em risco. Grande parte dos moradores dessa área foi transferida para o bairro Jardim dos Pequis, por meio de programa do Governo Federal em parceria com o município. O local era utilizado como ponto de tráfico e abrigava animais como ratos, baratas e escorpiões.
por Marcelo Paiva com informações de Ascom Prefeitura