Apresentando ofícios do Ministério Público que pedem providências da prefeitura sobre questões como: comércio de ambulantes, vendas de churrasquinhos, bujões de gás nas feiras e recuo mínimo nas calçadas, secretários municiais se justificaram sobre a retirada dos ambulantes que vem acontecendo em várias partes da região central. “Temos que atender a recomendação do Ministério Público”, explica o secretário de Meio Ambiente, Joaquim Matoso.
Participaram ainda de uma entrevista coletiva nesta segunda-feira, 18, a secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Mônica Vasconcelos, o secretário de Administração, Francis Henrique e o representante da Procuradoria e diretor urbanístico, José Márcio Dumont que informou. “Estive com o promotor Ernane de Araújo e o Ministério Público não quer mais uma contestação, quer atitude da prefeitura. Não basta contestar tem que tomar as atitudes que façam efeito”.
E para que os ambulantes não fiquem sem trabalho até que um shopping popular seja construído os 50 vendedores cadastrados pela secretaria de Meio Ambiente serão instalados, nos próximos dias, na área da União ao lado do restaurante popular no centro. “A medida é provisória até que seja construído um local adequado”, afirma a secretária Mônica.
O local adequado que a Prefeitura quer é um shopping popular que será construído onde funciona hoje o Camelôdromo. A área é de propriedade particular e será decretada de utilidade pública para que possa ser usada para essa finalidade. “A documentação já está na Procuradoria para que seja feito esse decreto. O proprietário da área receberá pelo local aí será aberta uma licitação para a construção de um shopping popular”,
Empresas especializadas nesse tipo de empreendimento já manifestaram interesse em participar da licitação. Sem trabalhar com prazos, por causa da questão burocrática, a prefeitura espera que o shopping esteja pronto em 2014, a obra gira em torno de seis meses.
Por Marcelo Paiva