A superlotação dos postos de saúde e unidades de atendimento de emergência em Sete Lagoas, que tem sido notado desde o ínicio do chamado risco de epidemia de dengue, pode ser notado também na velocidade de avanço da doença que tem alcançado patamares surpreendentes. É o que revela o boletim mais recente divulgado pela Secretaria de Saúde e pelo Controle da Dengue.
A evolução do número de notificações, que inclui por semana o aparecimento dos sintomas e os casos notificados que foram recolhidas pelo setor do controle da dengue em 2013 está muito mais rápida se comparada com os dados oficiais de 2012, 2011, 2010 e 2009.
Muitos casos de suspeita têm sido registrados em muito pouco tempo. A curva de ascendência do gráfico comparativo é muito superior aos anos anteriores. A velocidade em 2013 chega próximo a 2000, quatro vezes mais que a maior velocidade de evolução que havia sido registrada em 2011, quando a evolução dos casos atingida foi de 500 próximo a décima semana de análise.
Já foram notificados 6939 casos de suspeita de dengue na cidade até o último dia 28, quinta-feira, segundo o Controle de Dengue. A cidade já registra a marca de 808 casos confirmados do tipo clássico da doença. Dos notificados 14 suspeitas foram consideradas inconclusivas, o que acontece quando apesar dos pacientes apresentarem os sintomas o exame é feito tardiamente e não é possível detectar o vírus.
Sete Lagoas não disponibiliza o teste rápido da dengue, os exames de confirmação tradicionais normalmente demoram até 10 dias para ficarem prontos. Na cidade, seis mil e cinco suspeitas ainda aguardam a confirmação.
Os bairros que receberam mais notificações ainda são o Santa Luzia, com 526, seguido pelo Progresso com 397, Montreal com 343 e Interlagos com 297 notificações. A Coordenadoria de combate a dengue em Sete Lagoas divulgou no início desta semana, segunda-feira, 01, a nova programação do Fumacê, que a partir deste dia 02 têm mais um carro atuando no combate. Veja AQUI.
As equipes da Força Tarefa Estadual que atuavam em Sete Lagoas já não estão mais atuando na cidade. Os 13 homens do estado foram redirecionados pelo governo de Minas para outros municípios.
Com informações ASCOM Saúde.