Em evento realizado na cidade de Uberaba, no triângulo mineiro, na quarta e quinta-feira, 10 e 11, procuradores e secretários municipais de aproximadamente dez cidades discutiram, entre outros assuntos, os primeiros 100 dias de governo dos municípios. Um amplo debate sobre um dos principais desafios para as prefeituras, a ampliação de receitas, também aconteceu.
Representando Sete Lagoas, uma vez que o prefeito Marcio Reinaldo concedia uma coletiva em seu gabinete para tratar do mesmo assunto (veja AQUI), esteve em Uberaba o procurador Helisson Paiva Rocha. A pauta da reunião foi definida pelos próprios municípios e contou com assuntos relacionados à segurança pública e infraestrutura.
As prefeituras de Uberaba e Sete Lagoas aproveitaram a reunião para propor uma discussão sobre a capina química. Dr. Helisson apesar de afirmar que o procedimento pode ser uma das soluções a serem implementadas para contribuir no combate à dengue, descartou a medida.
“O resultado final das discussões foi que nesse momento está descartada a capina química em Sete Lagoas. O motivo é que não foi encontrado nenhum produto legalizado e dentro das especificações da Anvisa para ser usado. Uberaba já fez a capina, mas teve problemas. Então está descartada porque não faremos nada fora da legalidade”, garantiu.
O processo de capina química causa grandes discussões porque funciona com a aplicação de agrotóxicos para o controle de plantas daninhas em áreas urbanas como canteiros e praças públicas, por exemplo. Preocupada com questão a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA, divulgou uma proposta de Resolução de sua Diretoria Colegiada para regular a prática da capina química por empresas de jardinagem profissional por causa dos possíveis danos a flora da região. Clicando AQUI você confere, na íntegra, a nota divulgada pela Anvisa ainda em 2010.
Por Marcelo Paiva