A retirada dos camelôs da rua Fernandino Júnior, rua das lotações (relembre AQUI), divide opiniões de quem caminha pelo lugar todos os dias. Há um mês e meio as calçadas estão mais acessíveis com a ausência dos ambulantes, mas para alguns pedestres a saída dos vendedores foi prejudicial.
Apesar de admitir que caminhar na calçada ficou mais tranquilo, Vítor de Oliveira, sente falta dos produtos. “Ficou mais fácil para passar sim, mas agora preciso andar muito para comprar o que preciso.” Diz ele que trabalha próximo a rua das lotações e passa por ali diariamente.
Apesar do espaço que ocupavam na calçada Flávia Pereira garante que não se sentia incomodada com os vendedores. “O movimento deles não me atrapalhava”. Valdinéia da Silva concorda com Flávia e vai além. “Eles não atrapalhavam em nada não, estão fazendo é falta”, definiu.
Caminhando com duas amigas pela rua para desenvolver um trabalho escolar sobre mobilidade no trânsito da região central da cidade, Jéssica de Fátima, também é da opinião de que os ambulantes não atrapalhavam. “Pra mim não faz diferença, mas o espaço para circulação aumentou bastante”, admite.
Sobre o trabalho Jéssica disse que conseguiu na Secretaria Municipal de Transporte Urbano, Seltrans, a informação de que o ponto final das lotações seria transferido para a estação de transbordo. A obra que está parada há mais de um ano segue sem previsão de reinício. O ex-secretário da pasta, Caio Valace, disse à época que problemas na documentação junto a Caixa Econômica Federal teriam causado o embargo.
Por Marcelo Paiva