Alvo de várias reclamações e demandado por diversas regiões da cidade o Serviço Autônomo de Água e Esgoto, SAAE, precisa, de acordo com o presidente Ananias de Castro, de R$ 120 milhões, no mínimo, para resolver seus problemas. Equipamentos completamente defasados e antigos também são obstáculos a serem superados para que o serviço seja de melhor qualidade.
“Os equipamentos usados aqui hoje eu conheci há 32 anos quando comecei, não há tecnologia” diz. Ananias confessa que as dificuldades encontradas na autarquia são maiores do que esperava e que ainda não teve tempo para conhecer toda a estrutura. “Todo dia aparece um problema novo, e isso dificulta”, lamenta.
Para começar a mudar a situação do SAAE na cidade, Ananias adianta que será lançado, em breve, o plano municipal de saneamento que, segundo ele, “vai mudar a história do esgotamento sanitário da cidade”. Outra novidade é que já foi enviada ao Ministério das Cidades uma carta de intenções, ainda sem resposta, em que o município pleiteia o valor de R$ 76 milhões para obras na cidade.
Ananias espera implantar até no próximo semestre um sistema que vai permitir o monitoramento on-line dos equipamentos para que, assim que acontecer uma pane, uma equipe seja encaminhada para o reparo. “O monitoramento vai acontecer até por tablet e smartphone. Com isso a gente não espera faltar água para poder agir,” garante.
O presidente do SAAE falou sobre essas questões em entrevista no programa Povo no Rádio, na rádio Musirama.
Por Marcelo Paiva