Após atingir média de R$ 15,00 por quilo, o preço do tomate recuou e foi um dos principais responsáveis pela redução em abril no custo da Cesta Básica Restrita em Sete Lagoas.
A pesquisa realizada mensalmente pelo Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais (NEES), do Unifemm, indicou uma variação negativa de 5,43% dos produtos que compõe a cesta em relação ao mês anterior, e atingiu o valor de R$ 261,60.
O tomate, com queda de 28,57% em relação a março, não foi o único responsável pela redução no preço da cesta básica, e foi acompanhado pela margarina (-13,99%), carne de segunda (-7,31%) e o óleo de soja (-4,83). Para as pesquisadoras do NEES, estes resultados podem estar ligados à ação de desoneração da cesta básica anunciada recentemente pelo Governo Federal, mas é necessária uma série de pesquisas para verificar a tendência dos produtos.
Entre os vilões do mês estão banana caturra (Gráfico01), com um aumento de 17,24%, seguido pelo café (12,58%), feijão tipo carioquinha (10,43%), batata (8,39%) e o leite tipo C longa vida (5,90%). Apesar da queda, a cesta básica restrita acumula em 2013 uma alta de 9,36%, e nos últimos 12 meses um acumulado de 22,34%.
Com este resultado a cesta básica em Sete Lagoas ficou 21,98% mais baixa em relação ao registrado em Belo Horizonte, onde a cesta chegou a custar R$335,28 em março. A Cesta Básica Restrita é definida através de um Decreto-Lei, composta por 13 produtos alimentares e suas quantidades, indicada para um trabalhador que recebe um salário mínimo e com jornada de 220 horas mensais.
A pesquisa do NEES ainda registrou uma leve alta no custo da Cesta Básica de Consumo Familiar, composta por 45 produtos, sendo 36 deles de alimentação, 04 de limpeza doméstica e 05 de higiene pessoal, indicada para o sustento mensal de uma família de 04 pessoas. Em Sete Lagoas a cesta familiar custou em março R$523,26 e representa 77,18% do salário mínimo vigente no País, uma alta de 0,11% em relação ao mês anterior.
Fonte: NEES – Unifemm