Motivo de inúmeros protestos e pressão popular a empresa Incineração e Controle Ambiental, INCA, continua os trabalhos em Prudente de Morais. A atividade já foi discutida até em audiência pública (veja AQUI), que foi realizada por deputados na Câmara da cidade. O principal questionamento da população é que a incineração do lixo hospitalar pela empresa gera a eliminação de gases tóxicos na atmosfera.
Apesar de admitir um desgaste com a população por causa da empresa o prefeito de Prudente, padre José Roberto, afirma que não pode fazer nada e aguarda requerimentos pedidos ao final da audiência pública. “Este ano quando fui renovar a licença de funcionamento da empresa na cidade sofri uma grande pressão, mas legalmente não pude fazer nada porque os laudos estão em dia”.
Sobre a documentação da empresa o prefeito afirma que os órgãos reguladores emitiram licença que atestam que os gases expelidos pela INCA estão dentro da conformidade, o que impediu o gestor de tomar alguma providência. “Se a prefeitura não autoriza a licença com os documentos da empresa em dia sofreríamos ações judiciais que poderiam onerar os cofres da prefeitura”, justifica.
Então, segundo o prefeito, assim como toda comunidade o executivo aguarda o andamento do processo. O próximo passo é saber os resultado dos requerimentos pedidos pelos deputados depois da Audiência Pública para analisar o que poderá ser feito.
Por Marcelo Paiva