Com objetivo de orientar e esclarecer a sociedade a não dar esmolas na rua a Secretaria Municipal de Assistência Social, a Secretaria Municipal de Trânsito e a Polícia Militar de Sete Lagoas, em parceria com vários segmentos da sociedade, se reuniram na Central de Conselhos de Políticas Sociais para discussão de possíveis estratégias para tratar da situação. Tal providência se faz necessária devido ao crescimento no número de moradores de rua. Junto a eles estão indivíduos com residência fixa, mas que usam a rua para consumir drogas, praticar pequenos delitos e causar constrangimento à população.
A secretária de Assistência Social, Selma Pontelo, esclareceu que o município “vem trabalhando com este público, fazendo acolhimento, encaminhando-os para o seio familiar quando possível, esclarecendo ainda que a demanda dos serviços oferecidos não soluciona o problema”. O trabalho é continuo com resultados a longo prazo. As primeiras estratégias já foram traçadas, sendo criada duas comissões com objetivos definidos para apresentação das propostas na próxima semana. O trabalho é realizado em parceria com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social, CREAS, e do Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias em situação de rua, Projeto ACOLHER.
Em parceria com a PM será realizado um levantamento de identificação da população de rua, com conta o Ten. Evair. “Vamos cruzar os dados da Assistência Social com os da PM. Temos que nos unir em prol das causas sociais. Com a iluminação da Praça do Carmo, por exemplo, vamos reduzir o numero de usuários de drogas naquela região. Essas ações são muito importantes. Solicitamos da prefeitura a iluminação do CAT/JK e fomos informados de que já está em analise esse projeto”, se alegra o Tenente.
O assistente social do CREAS, Idevair Barbosa Teixeira, explica que diariamente equipes percorrem os diversos pontos da cidade para abordar e orientar a população de rua. “Não obrigamos nenhum cidadão a ir para clínicas ou abrigo. Tentamos, ao menos, que aceitem tomar banho e comer alguma coisa. O trabalho de convencimento e encaminhamento é realizado da forma menos traumática possível”, explica o assistente social.
Com informações de Ascom Saúde