Segundo coluna de Helvécio Carlos no Estado de Minas, “se tudo der certo até o segundo semestre do ano que vem, Sete Lagoas inaugura aeroporto voltado para a aviação executiva, com 1.400 metros de pista e, pelo menos, um dos 20 hangares previstos no projeto original”. Projeto foi anunciado no começo deste mês.
O colunista cita que na fase atual das obras serão investidos cerca de R$ 20 milhões pelo Grupo Veredas. O aeroporto de Sete Lagoas tem chances de ser uma alternativa ao recém-fechado Aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte, que encerrou atividades após 80 anos de funcionamento. À coluna, Rodrigo Ribeiro Barbosa, presidente do Grupo Veredas, aponta “vantagens como a posição geográfica do terreno, que é 100% plano, a cabeceira da pista livre e o fácil acesso à cidade pela BR-040”.
Na coluna de Helvécio Carlos, Rodrigo Barbosa reconhece que Belo Horizonte possui potencial para esse tipo de serviço, mas argumenta que a infraestrutura necessária ainda não está adequada. Ele menciona dificuldades com burocracia, operação deficiente e altos custos associados ao aeroporto da Pampulha. Por exemplo, o projeto do aeroporto de Sete Lagoas é abrangente e não deve se limitar apenas à construção de pista e hangares. Rodrigo acredita que a inclusão de oficinas para manutenção de aeronaves também traria vantagens significativas. Atualmente, as manutenções são realizadas em São Paulo ou no Sul do país, o que representa custos elevados. Com oficinas mais próximas ao aeroporto, os custos de manutenção seriam reduzidos.
Barbosa informa também que o aeroporto será construído com recursos próprios e via financiamento, funcionando como atividade privada. “O aeroporto público está sujeito ao humor político de quem está no comando”, diz. O empresário está otimista com o projeto pois, segundo ele, o setor aeronáutico está se expandindo no Brasil.
Da Redação com Estado de Minas