O Atlas Brasil 2013, estudo realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, PNUD, divulgou nesta semana o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, IDMH, de 5.565 municípios brasileiros. O estudo avalia 180 indicadores de população, educação, habitação, saúde, trabalho, renda e vulnerabilidade, tendo como base os dados extraídos dos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010, Veja AQUI.
O índice analisa três etapas e varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. Neste ano, foi atribuído a Sete Lagoas o índice de 0,760, o índice anterior alcançado pela cidade no PNUD 2003 havia sido de 0,739. Com o indicador a cidade pula da posição 788°, segundo o Censo de 2000, para 366°.
Em Sete Lagoas, entre 2000 e 2010, a dimensão analisada com maior alta em termos absolutos foi Educação, com crescimento de 0,149. A cidade teve um incremento no seu IDHM de 48,73% nas últimas duas décadas, acima da média de crescimento nacional, que foi de 47,46%, e leva em conta índices baixíssimos registrados no Norte do país.
Contudo, o crescimento de Sete Lagoas está abaixo da média de crescimento estadual que é de 52,93%. Entre os municípios mineiros com IDHM considerados altos, a cidade ocupa a 25° posição. Em 2000, a cidade ocupava a posição 70°, segundo relatório do PNUD, acesse AQUI. Em Minas, a situação acompanha a tendência de alta nacional e o índice saltou de 0,624 em 2000, para 0,731 em 2010.
Entre os melhores municípios para se viver a cidade fica atrás de Nova Lima (0.813), Belo Horizonte (0.810), Uberlândia (0.789), Itajubá ( 0.787), Lavras (0.782) , Poços de Caldas ( 0.779), Juiz de Fora ( 0.778), Varginha ( 0.778) Lagoa Santa (0.777), Itaú de Minas ( 0.776), Viçosa ( 0.775), Pouso Alegre ( 0.774), Araguari (0.773), Uberaba ( 0.772), Araxá ( 0.772), Ipatinga (0.771), Timóteo ( 0.770), Montes Claros ( 0.770), Barbacena ( 0.769), Patos de Minas ( 0.765), Ouro Branco (0.764) e Conselheiro Lafaiete e Alfenas, (empatados com 0.761).
Da redação.