Moradores de Sete Lagoas relataram na última semana falta de água em diversos bairros. De acordo com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), o desabastecimento foi ocasionado por um aumento do consumo pela população, levando a uma “sobrecarga” do sistema.
Uma nota foi divulgada na tarde desta terça-feira (27), reforçando que o calor e as queimadas que acontecem pela cidade também provocam o desabastecimento: “Muitos têm usado a água para lavar calçadas e quintais, cobertos por fuligem que decorrem desses incêndios e, com isso, a quantidade de água disponível em nossos sistemas não tem conseguido manter os reservatórios cheios, ou com capacidade próxima ao ideal de armazenamento”, aponta o SAAE.
Por fim, a autarquia ainda alerta que a população mantenha caixas d’água de no mínimo 1 mil litros para em casos de necessidade.
Confira a nota na íntegra:
O SAAE Sete Lagoas informa que, durante as últimas semanas, foi registrado o aumento do consumo de água pela população, o que sobrecarregou o sistema de abastecimento e provocou intermitência no fornecimento em vários bairros.
Esclarecemos que o desabastecimento de água em algumas regiões da cidade se deve, neste momento, ao excesso de uso por conta da alta temperatura e também em função das sucessivas queimadas.
Muitos têm usado a água para lavar calçadas e quintais, cobertos por fuligem que decorrem desses incêndios e, com isso, a quantidade de água disponível em nossos sistemas não tem conseguido manter os reservatórios cheios, ou com capacidade próxima ao ideal de armazenamento.
Portanto, o SAAE orienta e pede para que todos façam o uso consciente e racional da água, de modo especial neste instante em que as queimadas e as altas temperaturas, afetam Sete Lagoas e diversas outras regiões do Brasil.
Ressaltamos ainda, que a baixa capacidade de reserva dos usuários deixa as residências despreparadas para a falta momentânea de água. O SAAE determina uma reserva mínima de 1.000 litros para cada unidade de habitação, considerando até quatro pessoas por residência. Essa ação é de extrema importância, para que em casos de necessidade de manobras, ou diminuição da disponibilidade hídrica, as residências ainda consigam se manter com até dois dias de autonomia.