O ano de 2024 está se revelando um dos mais críticos no que diz respeito aos incêndios em vegetação por todo o país. Em Sete Lagoas e região não tem sido diferente. Dados preliminares da 5ª Companhia Independente do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) divulgados hoje (03) mostram que, até agosto, foram registradas e atendidas 439 ocorrências desse tipo, evidenciando um aumento alarmante na quantidade de incêndios.
Entre as diversas naturezas de incêndio em vegetação, os incêndios em lotes vagos se destacam como a principal, representando aproximadamente 41% dos chamados, sendo que a maior concentração desses incidentes ocorreu no mês de maio. Apesar dos esforços incessantes do Corpo de Bombeiros na prevenção e
combate à esses incêndios, os incêndios em lotes vagos continuam a dominar as estatísticas com um aumento de 12% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Este incremento é preocupante, pois indica uma deterioração na qualidade do ar e um aumento significativo na concentração de partículas suspensas.
Os dados de 2024 já superaram os registros de incêndios em lotes vagos do ano inteiro de 2022, e, ao comparar o período de janeiro a agosto dos últimos cinco anos, para ocorrências de incêndio em vegetação no geral, 2024 figura como o segundo ano com o maior número de ocorrências, atrás apenas de 2021.
Cerca de 70% das 439 ocorrências deste ano ocorreram em áreas urbanas não protegidas por medidas preventivas adequadas. Porém, também em 2024, somente a 5ª Cia. Ind. BM atendeu pelo menos cinco ocorrências de incêndios em Unidades de Conservação e seu entorno, incluindo o Monumento Natural Estadual Gruta Rei do Mato, a Serra de Santa Helena e o Monumento Natural Estadual Peter Lund.
O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais continua intensificando as ações de prevenção e combate aos incêndios em vegetação. Os esforços incluem campanhas educativas, estratégias de monitoramento, vistorias e resposta rápida para mitigar os impactos desses eventos e proteger tanto áreas urbanas e rurais dos municípios quanto Unidades de Conservação.
Com informações da 5ª Cia. Ind. BM
