Após participar do Festival de Belén, no Peru, e vivenciar 18 dias de muita experiência e aprendizado, a Patrulha da Alegria está de volta a Sete Lagoas. De acordo com o grupo, nada se compara à Pasacalle inicial, que é o desfile de abertura do evento, quando os palhaços chegam a Belén.
“O impacto da miséria, os odores da extrema pobreza e falta de mínima infraestrutura se diluíam frente à alegria dos sorrisos e braços abertos das crianças! Nada se compara àqueles olhos brilhantes, alegria incontida, afeto tão esperado! São milhares delas e todas veem ao encontro da passeata, para juntos, de mãos dadas, no colo, percorremos as ruas anunciando que a alegria chegou a Belén!”, relembram.
O encontro reuniu 125 palhaços de várias partes do mundo como Austrália, Israel, Itália, Venezuela, Estados Unidos, México, Havaí, Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Brasil. Apesar da diversidade de linguagens, estilos e formas de atuação, todos em uniformidade com um propósito: fazer de Belén um lugar mais alegre.
Ao longo dos dias de intensa programação a Patrulha da Alegria apresentou quatro oficinas de brincadeiras e cantigas brasileiras, dois espetáculos e ainda intervenções em creches, manicômios, penitenciárias, albergues e hospital, além das atuações diretamente nas ruas. O cenário perfeito para uma grande experimentação das possibilidades de atuação do palhaço como agente de relação.
Patch Adams, em uma de suas palestras em Belén enfatizou que “o amor é a cola que une a todos”. Isso explica porque inúmeras pessoas, de lugares e vidas tão distintas se uniram em torno de um propósito tão sublime.
A Patrulha da Alegria agradece a todos que contribuíram para realização desse projeto e também, às crianças de Belén, “ nosso maior agradecimento e respeito, não há abraço mais forte, olhares mais brilhantes e sorrisos mais generosos”, enfatizam.
Da Redação