As chuvas voltaram a Sete Lagoas, e junto com elas um cuidado que a população precisa ter: evitar o acúmulo de água parada e eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti. Este ano a cidade já enfrentou uma emergência em saúde pública devido a epidemia de arboviroses com destaque para o número de casos de chikungunya e dengue.
A situação mais grave perdurou de janeiro a maio, coincidindo com o fim do último período chuvoso. O número de casos diminuiu na estiagem – Sete Lagoas chegou a ficar 156 dias sem chuvas – e com as ações de combate promovidas pela Prefeitura e população. Porém, é preciso se atentar agora que as águas parecem ter voltado de vez.
As dicas para evitar o acúmulo de água parada permanecem válidas:
Além das orientações acima que qualquer cidadão deve seguir nas suas casas e ambientes de trabalho ou de convivência, também é possível informar à administração municipal onde há necessidade de limpeza em lotes, imóveis fechados ou abandonados e áreas públicas. Para isso, a Prefeitura de Sete Lagoas disponibiliza os seguintes contatos:
- Coordenação do Controle da Dengue: telefone (31) 3771 6532, e-mail controledadengue.saude@setelagoas.mg.gov.br
- Disque Dengue: 160
Número de casos confirmados na cidade
Segundo o Painel de Monitoramento de Casos de arboviroses da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), Sete Lagoas teve do início do ano até hoje (29 de outubro) 20.175 casos confirmados de chikungunya e 13.407 de dengue. A SES-MG informa que nenhum caso foi confirmado como zika através do método direto (RT-PCR) desde 2018 em Minas Gerais.
Nas últimas cinco semanas epidemiológicas, tempo aproximadamente decorrido desde o retorno das chuvas, os dados da SES-MG mostram que foram registrados na cidade 21 casos confirmados de chikungunya e 53 de dengue.