O ambicioso projeto do aeródromo Campo de Bagatelle, em Sete Lagoas, ganha ainda mais força. Inicialmente anunciado com uma pista de 1.400 metros, a infraestrutura agora será ampliada para 1.800 metros, capaz de receber aeronaves de maior porte, como jatos. Essa expansão é impulsionada pela crescente demanda da aviação executiva na região e pela instalação de uma nova indústria aeronáutica no local, que promete revolucionar o setor
Com investimentos estimados em R$ 29 milhões, o empreendimento de 76 hectares contará com dois hangares de mil metros quadrados cada, além de toda a infraestrutura necessária para operação de aeronaves. A expectativa é que o aeródromo esteja pronto em 2025 e possa receber até 200 aeronaves, incluindo aviões de pequeno e médio porte.
A localização estratégica do Campo de Bagatelle, próximo a grandes empresas e rodovias, e o fechamento do aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte, reforçam a importância desse novo empreendimento para a região. A demanda por serviços de táxi aéreo e manutenção de aeronaves também é grande, com uma montadora já demonstrando interesse em instalar uma base de operações no local.
Além do aeródromo, o projeto inclui um loteamento residencial com casas que possuem hangares próprios, conectados diretamente às residências. Essa modalidade, conhecida como “fly-on”, é ideal para proprietários de aeronaves que buscam praticidade e conforto.
Os lotes do condomínio de casas serão de 2 mil metros quadrados, e essa etapa do projeto será lançada no ano que vem.
A iniciativa do Grupo Veredas, responsável pela obra, deve impulsionar o desenvolvimento econômico da região e fortalecer o setor aeronáutico em Minas Gerais.
Com informações de Diário do Comércio