O último feriado para muita gente em Sete Lagoas foi no aconchego do lar (e talvez debaixo das cobertas). Com as pancadas de chuva que ocorreram durante o final de semana que deixaram as temperaturas amenas, ainda falta muito para que as precipitações na cidade atinjam a média histórica.
Mesmo assim, o estudioso Lucas Soares apontou que a quantidade de chuva estão dentro dos padrões esperados para o mês pelos meteorologistas, até o momento: “O volume registrado está em 97,2mm, o que corresponde a aproximadamente 44% da média histórica. Pensando numa óptica evolutiva, a chuva está um pouco mais fraca do que se espera em novembro. Quando olhamos para a chuva prevista nos modelos numéricos, a segunda quinzena, segue com essa tendência de chuva um pouco mais esparsa, sem grandes acumulados”, relata. A média para o mês, de acordo com Lucas, é de 220 mm.
É possível, segundo Lucas, que novembro termine com chuvas abaixo da média, a depender de análises para o restante do período. Mas, e a chuva do último fim de semana, poderá se repetir nesta? “Sim, pode se repetir. Tudo depende da configuração do corredor de umidade que vem da região Norte, quando se alinha a uma frente fria, que estaciona no litoral do Sudeste. Esta semana a expectativa é de chuvas impulsionadas por instabilidades termodinâmicas, mais associadas a disponibilidade de calor e umidade, configuração que terá reforço de uma frente fria entre a quinta-feira (21) e o sábado (23)”, aponta o estudioso.
“Contudo, não se espera até o momento, um padrão de tempo fechado o dia todo, com chuva constante, no período citado. Os acumulados podem variar de 30-40 mm”, completa.
E, para quem sofreu no período de estiagem, um alento: novembro será um mês de temperaturas mais amenas. “Observaremos uma elevação na segunda quinzena, se comparado com a primeira, que contou com boa cobertura de nuvens. Ainda assim, não haverá saltos de calor extremo”, disse Lucas.
