Na ocasião o parlamentar contou que Maria Lisboa havia se referido aos professores da Escola Municipal Helena Rodrigues Branco como sendo “mafiosos e pessoas corporativistas que pensam somente nelas”, referindo-se ao fato de a classe pleitear melhores salários. Segundo o edil, tal crítica aos servidores havia sido feita pela secretária em conversa com ele ao telefone alguns dias antes da reunião ocasião em que, contou ele, a secretária o abordou de forma desrespeitosa. Tudo isso ocorreu em razão de um panfleto elaborado por um movimento, liderado por Tristeza, em prol da mencionada escola.
Ao comparecer na Câmara para esclarecer os fatos, Maria Lisboa disse que “tudo não passou de um mal entendido”. A secretária confirmou que quando o vereador contou a ela, ao telefone, que foi procurado pelos professores daquela escola pedindo auxílio no que se refere à convocação dos alunos, ela definiu como mafioso o comportamento dos servidores. Ela explicou: “defino como mafioso o comportamento de um grupo de pessoas que se reúne para defender os seus próprios interesses, acima de tudo e de todos”. Maria Lisboa disse que tal adjetivo foi utilizado a partir de uma série de fatos ocorridos, onde um grupo de professores da Escola Helena Rodrigues Branco, em reunião com membros da Secretaria e alguns vereadores, “se definiu como sendo um grupo que apenas se defende e nem quer se misturar com os demais. Essa afirmação foi feita por eles e vários vereadores presenciaram. Foi esta atitude que me levou a defini-los assim”, acrescentou.
Maria Lisboa sustentou que em toda a sua trajetória de atuação na gestão educacional, seja a nível municipal ou estadual, sempre se posicionou como uma defensora dos professores, de todas as formas e em quaisquer situações: “nesse aspecto me defino como mafiosa, porque se mexer com os professores estão mexendo comigo e vou brigar por eles mesmo. Fui educadora a minha vida inteira e defendo a classe de unhas e dentes”, garantiu. Ela explicou que tudo isso se resume no fato de que “se o professor não está respondendo adequadamente às suas funções, nós somos os responsáveis por isso, uma vez que não estamos dando condições decentes de trabalho a eles”, asseverou.
Fonte: Secretaria Especial de Comunicação da Câmara
Foto: Jorge Concórdia