As obras do aeródromo Campo de Bagatelle, localizado em Sete Lagoas, tiveram início no começo deste mês. O projeto, que conta com investimento de R$ 100 milhões, inclui também um condomínio de casas fly-inn (conceito de casa com hangar em condomínios aeronáuticos). A previsão é que a primeira fase do aeroporto executivo seja finalizada em agosto deste ano, com possibilidade de pousos e decolagens das primeiras aeronaves.

O aeródromo contará com uma pista de 1.400 metros de extensão, permitindo a operação de aeronaves executivas de diversos portes. Além disso, o projeto inclui um hangar FBO (Fixed-Based Operator ou operador de base fixa) para atender usuários da aviação executiva; hangares para locação, voltados para oficinas especializadas; escolas técnicas e serviços aeronáuticos; posto de abastecimento de aeronaves; e centro comercial e de serviços.
O diretor de Desenvolvimento e sócio da Aurea Finvest (idealizadora do projeto), André Pompeu dos Santos, destaca que o aeródromo surge como uma solução estratégica para proprietários e operadores de aeronaves diante da crescente demanda da aviação executiva mineira e da falta de infraestrutura adequada na Região Metropolitana de Belo Horizonte. “O projeto é uma alternativa ao fechamento do Aeroporto Carlos Prates, na Capital, e a saturação da Pampulha“, frisa.
O empreendimento é mais uma etapa de um projeto de desenvolvimento imobiliário idealizado pela Aurea Finvest, que inclui também o condomínio residencial fly-inn, com previsão do início das obras no segundo semestre deste ano, e o empreendimento logístico e industrial Eco 238, já em operação.
Para o executivo, está sendo viabilizado um verdadeiro ecossistema de desenvolvimento em Sete Lagoas. “O Aeródromo Campo de Bagatelle, o condomínio Fly-Inn e o Eco 238 não são apenas projetos isolados, mas partes de um complexo que impulsionará a economia local”, diz.
Esses empreendimentos ocupam juntos uma área de 7,8 milhões de metros quadrados, sendo que 60% do espaço contempla o condomínio logístico e industrial e 40% é voltado para as áreas comercial e residencial. O fly-inn conta com lotes a partir de 1.200 metros quadrados. A execução e comercialização do aeródromo e do condomínio são de responsabilidade do Grupo Veredas, sediado em Sete Lagoas.
Com informações do Diário do Comércio