O uso correto do protetor solar ajuda a prevenir não só o risco de câncer de pele, mas também o envelhecimento precoce. No verão, a incidência dos raios solares sobre a pele é maior, o que exige atenção redobrada.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) em Minas Gerais, somente para o biênio 2012/2013, eram esperados 14.680 novos casos de câncer da pele não melanoma, sendo 5.570 em homens e 9.110 em mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 55 novos casos para cada 100 mil homens e 87 para cada 100 mil mulheres.
A referência técnica em Dermatologia Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Maria Aparecida de Faria Grossi, explica que o uso correto do protetor solar, além de evitar doenças, combate o envelhecimento precoce. “O protetor solar deve ser passado cerca de 20 a 30 minutos antes da exposição solar e repetido a cada 2 horas ou após suar muito ou se molhar. Já o hidratante tem uma função específica de manter a pele hidratada. É mais um cuidado para quem tem a pele ressecada”, destaca.
A dermatologista lembra, ainda, que o protetor foi desenvolvido principalmente para a pele mais clara, que é mais sensível ao sol. “Essas pessoas entram em um grupo de risco com maior incidência ao câncer de pele. Para quem tem pele mais clara e que nunca se bronzeia ou bronzeia pouco, o cuidado deve ser constante. Atenção especial para os ruivos”, ressalta.
Além da proteção solar e hidratação da pele devido ao calor excessivo, as pessoas devem ingerir mais líquidos, em especial água, comer mais frutas, usar roupas leves e evitar exposição prolongada ao sol. Nesta época, o risco de desidratação é maior, bem como o de desenvolver doenças infecciosas.
Com as crianças, o verão exige cuidados redobrados. Na praia ou em clubes, as crianças devem usar bonés e bloqueadores solares e tomar bastante líquido. Atenção também com os alimentos, que se deterioram mais rapidamente no calor.
Com a incidência cada vez mais agressiva dos raios ultravioletas, as pessoas devem estar atentas e se protegerem quando expostas ao sol, que é a maior causa do câncer de pele. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pele é o mais frequente e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país.
É mais comum em pessoas com mais de 40 anos, de pele clara, sensíveis à ação dos raios solares ou com doenças cutâneas prévias. Entre os tumores de pele, o tipo não-melanoma é o de maior incidência e de mais baixa mortalidade e apresenta altos percentuais de cura, se for detectado precocemente.
Com Agência Minas