Apesar das medidas do Governo Federal, com o fim da cobrança de PIS/COFINS e IPI, com o objetivo de desonerar e baixar o preço, a Cesta Básica fechou em 2013 com alta de 17,5%, índice bem acima da inflação oficial do país. Mesmo com este resultado, a pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais (NEES), do Centro Universitário de Sete Lagoas – UNIFEMM revela uma pequena queda nos preços dos produtos em dezembro, comparados com o mês anterior. O levantamento mensal é realizado em 15 estabelecimentos comerciais em Sete Lagoas.
Entre os destaques de 2013, estão o tomate, a farinha de trigo e o leite, com grandes oscilações de preços ao longo do ano. Com queda na produção, o tomate chegou a ser considerado um dos maiores vilões das compras, assim como o leite, que também sofreu com uma maior demanda das empresas de laticínios. A maior alta no preço da cesta básica foi em junho, quando o custo chegou a atingir R$288, o que representa 43% do salário mínimo vigente.
No último mês do ano, a Cesta Básica Restrita, que representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação, registrou uma queda nos preços de 1,83%, se comparados à novembro. A banana caturra (-7,48%), o tomate (-5,96%), o leite tipo C (-5,90%) e a margarina vegetal (-4,12%) foram os responsáveis pela redução do custo no mês.
Do outro lado da ponta estão a farinha de trigo (7,08%), o açúcar cristal (6,97%), o óleo de soja (6,40%) e o arroz tipo 1 (2,224%) com as maiores altas no período. Com este resultado, a cesta básica ficou 10,40% mais barata que a pesquisada pelo IPEAD em Belo Horizonte.
Da mesma forma, a Cesta Básica de Consumo Familiar, recomendada para o sustento mensal de uma família com quatro pessoas, registrou uma queda de 1,84%. A cesta, composta por 45 produtos, sendo 36 deles de alimentação, quatro de limpeza doméstica e cinco de higiene pessoal, custou em dezembro R$559,24, o que representa 82,48% do salário mínimo. Em 2013 essa cesta teve uma variação acumulada de 16%.
NEES Unifemm