No próximo dia quatro completam-se sete meses que a jovem Camila Teixeira Torres, que estaria hoje com 29 anos, perdeu a vida em um acidente de trânsito na Avenida Perimetral, em frente a Arena do Jacaré, quando voltava do trabalho. O único vestígio de que naquele local aconteceu uma tragédia está em uma cruz de ferro, já enferrujada pela ação do tempo, com o nome de Camila fincada ao lado de onde o corpo da jovem caiu naquele dia 4 de julho depois de bater de moto na traseira de um caminhão que fazia o retorno (relembre AQUI).
De acordo com promessas de vereadores e da secretaria municipal de Trânsito e Transporte Urbano, Seltrans, a cruz com o nome de Camila era para ter a companhia de redutores de velocidade que ficaram apenas na promessa. Sete meses depois do acidente o local é o mesmo com caminhões e carros descendo em alta velocidade. A exceção no cenário é uma cruz com a mensagem “saudades eternas de pais e familiares” chumbada com força e tristeza que vai resistindo, parece, até que alguma coisa seja feita.
No dia 20 de agosto do último ano o vereador Márcio Paulino disse durante a reunião parlamentar que havia visitado a avenida em companhia do Secretário de Trânsito e que Cel. Sílvio havia prometido a instalação emergencial de quebra-molas. Posteriormente o secretário prometeu ao presidente da Câmara que seriam instalados ainda radares que estariam em processo de licitação.
Mas sete meses depois nada foi feito. A Seltrans informou que alguns radares já foram licitados, mas os locais onde serão instalados e quando os equipamentos vão começar a operar ainda não se sabe. De acordo com a secretaria algumas lombadas e redutores de velocidade estão sendo instalados em caráter emergencial em várias partes da cidade, mas não foi confirmado se a Av. Perimetral está no cronograma para receber o dispositivo.
Por Marcelo Paiva