As exportações em Sete Lagoas no ano passado bateram $ 797,6 milhões, valor que representa 2,13% das vendas para o exterior em Minas Gerais. As Estatísticas de Comércio Exterior em Dados Abertos (Ministério da Economia) e o portal Inteligência SEBRAE mostram que o destino da maior parte do que é exportado por Sete Lagoas são os Estados Unidos, pelo menos no quesito de valores. Se observada a diversidade de produtos fabricados na cidade, o maior consumidor é a Argentina.
Os Estados Unidos têm liderado o total de valores exportados por Sete Lagoas desde 2021. No ano anterior essa posição havia sido da China. Em 2024, completaram o top-3 a Argentina e os Países Baixos (Holanda), veja:
Os 10 países no gráfico acima representaram 90,74% do valor exportado em 2024. Além deles, outros 65 também foram destinos das exportações setelagoanas como Singapura, Filipinas, Paraguai, Itália e Uruguai.
Nos primeiros quatro meses de 2025, as exportações alcançaram $ 287,8 milhões, 12,7% acima do mesmo período de 2024. O top-5 de destinos se manteve igual ao do ano passado, porém houve mudanças nas demais posições:
Além do ferro gusa e automóveis
No ano passado Sete Lagoas exportou 177 grupos diferentes de produtos. Os dados mostram que o país que consumiu mais produtos diferentes feitos no município foi a Argentina, seguida dos Estados Unidos e Filipinas:
E quais produtos saem de Sete Lagoas para o mundo?
Os derivados de ferro e aço fabricados nas siderúrgicas locais dominam historicamente o valor das exportações. Desde 2021 os veículos automotores ocupam a segunda posição – em 2019 e 2020 haviam sido ultrapassados pelas carnes e miudezas comestíveis -.
Porém, a lista é mais ampla que isso, ainda que os produtos representem valores menores. Veja no gráfico a seguir os 10 maiores grupos comercializados e, entre parênteses, o número de países destino:
Além dos grupos acima, a lista traz também produtos cerâmicos, minérios, adubos, alimentos, madeiras, entre outros, com valores que vão desde dezenas até centenas de milhares de dólares.
