Começa a mudança das 498 famílias para as novas casas do residencial Dona Sílvia

Agora sim se tornou realidade o sonho da casa própria para as 498 famílias beneficiadas em mais uma etapa do Programa Minha Casa Minha Vida em Sete Lagoas. “Estou feliz de mais. Não estou nem acreditando, quero pedir a Deus para nos abençoar na casa nova”, disse o cadeirante Cristiano Dias Ferreira, 25 anos, depois de receber as chaves de uma das 498 casas do residencial Dona Sílvia que foram entregues na manhã desta segunda-feira, 31.

Com as chaves dos imóveis nas mãos e com documentos pessoais os beneficiários precisam agora pedir a Cemig que ligue a energia elétrica. A água já foi instalada e está à disposição dos moradores. “A mudança é total. Agora é vida nova mesmo”, disse Thalita Nayara, 20 anos, que vai sair da casa alugada no bairro Emília para o novo endereço no Bounganville onde vai morar com a filha Taline Raniely de apenas dois anos e seis meses que é deficiente. 

A solenidade de entrega foi simples e sem o habitual palanque com políticos e autoridades. Apenas representantes da Caixa Econômica Federal, CEF, e servidores da secretaria municipal de Assistência Social organizaram as famílias e chamaram as senhas distribuídas para fazerem as entregas das chaves.

A cerca de 500 metros do local onde foram montadas tendas para a entrega das chaves representantes do sindicato dos trabalhadores da construção civil protestavam com um carro de som por causa do não recebimento dos acertos rescisórios referente ao fim obra. Os salários do último mês também não foram 100% quitados, segundo o sindicato. A informação foi confirmada por um dos operários que ainda trabalha no residencial.

A construtora Coopermil, responsável pelas obras, prometeu ainda para esta segunda-feira, 31, uma explicação sobre o acerto com os trabalhadores. A responsabilidade pelo pagamento é da empresa que já recebeu os repasses do governo Federal para a conclusão dos trabalhos. A Polícia Militar, PM, acompanhou a entrega das chaves e o protesto que aconteceu Pacificamente.  

Por Marcelo Paiva