O que era impensável até bem pouco tempo atrás, quando a gasolina era vendida a preços proibitivos, começa a acontecer na cidade dos lagos encantados. Há alguns dias o preço do combustível vem registrando queda e postos sentem aumento nas vendas. Apesar de correrem de explicações sobre a queda repentina, proprietários preparam novas promoções para cativarem a freguesia que estava meio “sumida” da praça.
Nossa reportagem passou por três estabelecimentos que estão anunciando, através de faixas, que estão em promoção. O frentista de um posto da bandeira Shell que fica na Rua Antônio Olinto disse que “um (posto) abaixou aí os outros estão indo atrás”. Perguntado se o movimento aumentou depois que o preço da gasolina passou para 2,829, o funcionário afirmou que “semana passada ficamos mais sentados do que atendendo, mas esta semana o movimento aumentou bastante”, comemora.
Apesar de não querer falar sob a alegação de que precisava da autorização do supervisor, a gerente de um posto no centro informou que uma promoção estava sendo elaborada, mas que não poderia passar mais informações sobre o assunto. “Não posso falar, mas o preço vai cair mais ainda”. No estabelecimento que também é bandeirado a gasolina está saindo a R$ 2,82.
O preço mais em conta que encontramos foi em um posto sem bandeira na Rua Paulo Frontin. No anúncio o cliente observa o preço de R$ 2,80 por um litro de gasolina. No local fomos informados que apenas o gerente poderia falar sobre a promoção, mas o responsável estaria viajando e só voltaria ao trabalho na próxima semana.
Se continuarem com essa “briga”, os proprietários de postos vão agradar cada vez mais os clientes que estavam meio sumidos das bombas de Sete Lagoas. “Hoje estou abastecendo aqui por causa do preço está bom. Mas sempre enchia o tanque quando ia a Belo Horizonte onde os preços eram mais em conta”, afirma o motorista Carlos Augusto.
Antes das promoções a gasolina era encontrada em Sete Lagoas por aproximadamente R$ 3,09 o litro. Os preços reduzidos nos postos consultados são para pagamentos à vista ou no cartão de débito.
Por Marcelo Paiva