Dessa vez não foi necessário nem o fim do plantio da grama no entorno da Lagoa Paulino para que vândalos agissem e começassem a destruir o que ainda não foi terminado. Placas recém plantadas foram deliberadamente arrancadas, algumas foram jogadas dentro da água e colocadas por cima de outras plantas que persistem.
De acordo com o que foi publicado no blog do biólogo Ramon Lamar, as placas de grama teriam sido arrancadas por flanelinhas para facilitar o acesso até a água que usam para lavar carros na orla. Faz sentido porque o “caminho” pode ser visto próximo da Ilha do Milito, quase esquina com Rua Juca Cândido, um dos trechos preferidos por lavadores de carro durante os fins de semana.
Nesta segunda-feira, 04, o estrago ainda estava lá, ao contrário dos flanelinhas que não apareceram no início da tarde. Apesar de proibido por decreto municipal, o uso da água da lagoa para a lavagem de carros é feita sem cerimônias pelos flanelinhas. Enquanto isso os operários da Companhia de Desenvolvimento de Sete Lagoas, CODESEL, continuam o plantio do outro lado da lagoa e terão um retrabalho no ponto danificado.
A situação dos flanelinhas na Orla da Lagoa Paulino já foi notícia por diversas vezes no Setelagoas.com.br, as mais comuns por causa da coerção na tentativa de tomar conta dos veículos estacionados. A Polícia Militar, PM, fica impossibilitada de tomar alguma atitude pela falta do flagrante porque se não forem pegos no cometimento de delito não há como fazer nada, informa.
Se alguma pessoa presenciar o crime de furto ou dano ao patrimônio público pode denunciar pelo 181 ou 190.
por Marcelo Paiva