Sem precedentes na história recente da cidade, a situação de seca vivida pelas lagoas do município mereceu reportagem de capa do jornal Estado de Minas, nesse domingo, 19. O jornal mostrou a situação de algumas lagoas como a Grande e a da Boa Vista que deixou de operar os pedalinhos pelo baixo nível da água. Foi relatado ainda o que a prefeitura vem tentando fazer para reverter a situação.
De acordo com a publicação, a margem da lagoa Grande já distanciou mais de 500 metros de onde era originalmente e os poucos pescadores que frequentam o local tentam pegar os peixes com as mãos por causa do baixo nível de água. Na Lagoa Boa Vista, de acordo com o Estado de Minas, “a empresa de pedalinhos está fechada há um mês. Os barcos em forma de cisne estavam encalhando onde antes era a parte mais profunda”.
A Lagoa do Matadouro também mereceu destaque por soltar fogo. Foi citado na reportagem que o poço também é conhecido como Vapabuçu, que é o nome original da cidade, e que significa terra de muitas lagoas na língua indígena. Na lagoa 90% da água desapareceu e o que brota do chão é fogo, de vez em quando. “São incêndios subterrâneos causados pela queima do gás produzido pelo material orgânico acumulado”.
Para o jornal, a prefeitura informou que tem a intenção de recuperar todas as lagoas da cidade, inclusive a da Chácara que está seca há 40 anos. De acordo com o biólogo e assessor para assuntos ambientais da prefeitura, Ramon Lamar, há projeto de recuperação de todas elas, inclusive a da Chácara. A Lagoa Catarina foi esvaziada e vai receber uma manta impermeabilizante. “Será mantida artificialmente”, disse o biólogo ao jornal.
AQUI e AQUI estão os links para as reportagens completas sobre as lagoas da cidade que foram destaque na edição desse domingo, 19, no jornal Estado de Minas.
Da redação